Se morresse entretanto ou se tivesse um azar em que ficaria incapacitado, alguém próximo de si conseguiria cancelar os seus perfis nas redes socais, anular a sua conta bancária ou até mesmo desbloquear o seu telefone? Possivelmente não, uma vez que se trata de dados e informações pessoais que nunca são partilhados… mas deviam.
Depois de ter assistido às dificuldades que a mãe passou quando o pai faleceu, a autora Melanie Young criou uma lista das informações que as pessoas devem partilhar com quem mais confiam.
1. Saúde – o tipo de sangue, alergias e histórico de saúde são algumas das informações que devem ser partilhadas ou que devem estar reunidas num local a que outra pessoa possa ter acesso. Revelar atempadamente o que se pretende no funeral ou o destino do corpo depois da morte são outro tipo de informações que devem ser discutidas e reveladas;
2. Finanças – os acessos às contas bancárias, aos créditos e débitos, assim como as informações relativas à situação fiscal e financeira e possíveis dívidas devem ser igualmente partilhadas, defende a autora, dando, novamente, o exemplo da dificuldade da mãe em cancelar os cartões do pai.
3. Legal – todas as informações legais como o registo de nascimento, as fotocopias dos documentos de identificação e outros certificados devem ser revelados a alguém próximo, a pessoa que irá ficar responsável pelo tratamento destes assuntos em caso de óbito, por exemplo;
4. Tecnologia – também as palavras passe e os desbloqueios de telemóvel devem ser conhecidos;
5. Casa – contrato de compra/arrendamento, faturas de despesas, códigos de segurança devem ser guardados em caixas escondidas mas que a pessoa de confiança conheça.
