Não há marca de champô que não tenha feito da caspa a protagonista de um ou outro anúncio televisivo. Homens e mulheres bonitas (e até mesmo famosas) com caspa e com um champô que elimina até 90% dos ‘flocos de neve’ que pairam e caem da cabeça. Soa a clichê, mas a caspa é bem mais comum do que o pensado.
Diz o El País que a caspa é o problema capilar que mais pessoas afeta em todo o mundo e que resulta do ‘termostato preciso’ existente no couro cabeludo, que reage tanto ao frio como ao calor - este último mais influente no aparecimento da caspa.
Um recente estudo da H&S – Head and shoulders (marca especializada em combater a caspa) revela que 50% da população mundial já teve dermatite seborreica em algum momento da vida, mas 90% confessa que já sofreu de sinais de coceira e irritação capilar.
Segundo o último Congresso Mundial de Dermatologia, o stress oxidativo e fatores ambientais (como o stress, o calor, o suor e a poluição) são dos principais culpados pelo aparecimento de caspa. E fazem deste problema capilar tão comum e tão frequente em tantas pessoas.
De acordo com a especialista espanhola Rosa Ortega, a caspa aparece “quando o processo de renovação celular é encurtado, levando que caiam rapidamente e que se juntem e formem flocos visíveis”. “Nas pessoas com caspa, as células podem morrer e substituir-se a cada duas semanas [isto é, os ‘flocos’ caem com mais frequência], mas outras pessoas pode demorar um mês”.
Nos casos mais graves, surge a caspa oleosa, em que escamas amarelas e grosas se fixam no couro cabeludo, acabando por cair já com um tom branco ou cinzento.
Mas antes que alguém comece a olhar para a cabeça de outra pessoa, há que salientar que a caspa não é contagiosa, raramente é para sempre e pode ser prevenida com uma alimentação equilibrada e rica em zinco. O consumo de álcool pode agravar o aparecimento de caspa, que não, também não é um sinal de falta de higiene.