Preguiça: aquela vontade de não fazer o que quer que seja e de adiar eternamente tudo o que houver para fazer. Esta podia ser uma das muitas definições deste estado de espírito, mas a verdade é que a preguiça é um mito.
Quem o diz é a psicoterapeuta norte-americana Laura D. Miller. Num artigo assinado no site Psychology Today, esta especialista explica que a preguiça em si – e a consequente procrastinação – não existe e que é apenas uma forma de esconder sete diferentes fatores.
Um deles é o medo do fracasso. Muitas pessoas dizem-se preguiçosas para levar adiante determinada ação porque temem o fracasso. O mesmo acontece com o medo do sucesso e das consequências que poderá trazer. O medo das expectativas é outras das causas para a já enraizada preguiça.
Mas a preguiça é também uma força de alguém se sentir acarinhado. E tal acontece com as mais simples situações: como dizer que tem preguiça para lavar a loiça e alguém vai fazê-lo, algo que origina o sentimento de afeto e preocupação.
Numa relação – seja amorosa ou profissional – muitas pessoas assumem uma postura preguiçosa e passiva, mas tal apenas se deve ao receio do conflito. Contudo, este sentimento mandrião deve-se, ainda, à necessidade de relaxamento, o que leva a que alguém ‘aterre’ no sofá até que seja hora de ir para a cama.
Segundo Laura D. Miller, a preguiça é ainda usada como forma de esconder um estado de depressão, sendo que a preguiça é muitas vezes confundida com a apatia, fadiga e desmotivação.