Mas, como destacou o ginecologista Maurício Sobral ao site Bolsa de Mulher, existem outros fatores que podem estar a inibir o sangramento e alguns devem até merecer a atuação de um médico.
Adolescência: Depois da primeira menstruação, o organismo pode demorar até cinco anos a adaptar-se, isto porque o sistema reprodutor ainda está a amadurecer. Portanto, nesta fazer é normal que se deem alguns atrasos no período.
Amamentação: No período em que a mulher amamenta liberta hormonas que podem iniobir a ovulação e, consequentemente, atrasar ou inibir o sangramento mensal.
Stress e ansiedade: O stress e a ansiedade podem desencadear a libertação de hormonas que, em grande quantidade, podem afetar o ciclo menstrual.
Obesidade: O aumento da gordura corporal pode, através da alteração do metabolismo, interferir no funcionamento da hipófise, parte do cérebro que regula a liberação dos óvulos e, portanto, da menstruação.
Anticoncecional: O uso prolongado de um anticoncecional também pode provocar o atraso menstrual. Depois de vários anos a usar um anticoncecional, quando para, o corpo precisa de tempo para se adaptar à sua produção hormonal natural. Geralmente a situação fica normalizada entre três e seis meses.
Menopausa precoce: De acordo com a ginecologista Erica Mantelli, a menopausa precoce pode afetar as mulheres a partir dos 35 anos e tem como principal sintoma o atraso menstrual frequente.
Ovários poliquísticos: Algumas mulheres desenvolvem a síndrome dos ovários poliquísticos, e um dos sintomas é a menstruação desregulada ou ausência de sangramento. Neste caso, a mulher deve ser vista por um especialista para poder fazer um tratamento.
Hipo ou Hipertiroidismo: A tireoide é uma das grandes responsáveis pela produção hormonal do organismo. Por isso, quando sofre alterações, a tendência é para que o corpo sofra impactos.
Uso de medicamentos: Certos medicamentos prescritos para infeções, inflamações e gripes também podem provocar a desregulação da ovulação e, consequentemente, interferir na menstruação.