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"Sexo nos casais: Não é a frequência que importa quando a vida atrapalha"

Artigo de opinião de Sandra Neto, psicóloga/sexóloga e terapeuta de casal do espaço 'Sobre Nós', em Guimarães.

"Sexo nos casais: Não é a frequência que importa quando a vida atrapalha"

© Sandra Neto

Notícias ao Minuto
11/10/2025 10:02 ‧ há 1 dia por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Sexualidade

"Atualmente, a história do sexo nos casais enfrenta uma lista extensa de inibidores sexuais que retiram o oxigénio a qualquer labareda do desejo sexual. 

 

As exigências sociais são cada vez maiores e os casais andam atarefados, stressados, ocupados com as carreiras profissionais, investidos na melhor educação dos filhos, concentrados num equilíbrio saudável pessoal e com muito pouco tempo para o que o namoro impõe e necessita. 

Apesar de falarmos cada vez mais livremente de sexo e da maior exposição do tema, concilia-lo com a vida doméstica, profissional e familiar é, neste momento, um desafio acrescido na mochila de qualquer casal. 

Ouço muitas vezes em sessão, trazido pelos meus casais, que, quando partilham com amigos próximos que estão a atravessar um icebergue e a ver a vida sexual em casal afundar como o Titanic, a importância considerada prende-se com a frequência e a quantidade de relações sexuais e não com as práticas salva-vidas para permanecerem em alto mar.

A melhor poção mágica para o mantimento de uma relação saudável é a intimidade. Este é um guarda-chuva com várias varetas da qual faz parte a intimidade sexual, daí a necessidade de a termos de trabalhar para que não se perca pelo caminho. 

Mas afinal, a frequência sexual importa?

A importância que cada um de nós dá à frequência sexual, varia de pessoa para pessoa. Não há uma quantidade ideal, essa é definida internamente por cada casal. Importa sim, que ambos estejam alinhados e satisfeitos com isso.  

No entanto, quero ressalvar que no que diz respeito ao sexo devemos substituir o ditado “mais vale a mais do que a menos” por “o que importa não é quantidade, mas sim a qualidade”.

Como podemos trabalhar em conjunto o mantimento da nossa vitalidade sexual?

  • Agendar encontros: Tal como agendamentos uma ida aos cabeleireiros, esteticistas, médicos de família e afins, devemos ter a preocupação de incluirmos tempo reservado ao outro, na nossa agenda.
  • Trabalhar o desejo sexual: Investirmos um maior cuidado em procurarmos a atenção dos nossos parceiros para mantermos a chama da paixão acesa. Através, por exemplo, da partilha de conteúdos pessoais ou umas trocas de mensagens mais atrevidas.
  • Dar asas a novas fantasias: A introdução de novidade traz-nos um boost de energia e a criação de um momento de maior partilha e intimidade.
  • Variação de locais:  Tal como temos a preocupação de não estarmos sempre a repetir os mesmos restaurantes porque temos a curiosidade de experimentarmos pratos novos, aconselho a explorarem novos locais, mesmo pela casa, para encontros sexuais.
  • O sexo não é suficiente para manter uma relação no cais, mas é uma boa âncora."

Leia Também: Harvard contrata drag queen para ensinar estudos de género e sexualidade

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