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Estudo controverso sugere que consumo de carne protege contra cancro

A investigação foi financiada pela National Cattlemen's Beef Association, dos Estados Unidos. Além do consumo de carne, juntou outras fontes de proteína animal. Contudo, existem questões que não foram abordadas no estudo.

Estudo controverso sugere que consumo de carne protege contra cancro

© Shutterstock

Adriano Guerreiro
03/09/2025 11:15 ‧ há 4 horas por Adriano Guerreiro

Lifestyle

Estudo

Durante os últimos anos, vários estudos têm sugerido que o consumo de carne processada e vermelha pode levar ao aumento do risco de cancro. Este verão, um novo estudo veio revelar o contrário, ao concluir que o consumo de carne pode até servir como proteção do organismo.

 

Segundo o ‘website’ ScienceAlert, um dos problemas do estudo está relacionado com a empresa que o financiou, a National Cattlemen's Beef Association, dos Estados Unidos. O estudo da Universidade McMaster, no Canadá, concluiu que as taxas de mortalidade por cancro eram mais baixas em pessoas que consumiam mais proteína animal, e não apenas carne

Consumo de carne protege contra o cancro?

Aqui juntaram a carne vermelha, a de aves, peixes, os ovos e até os laticínios. Não existindo uma identificação, pode ser mais dúbio referir só que a carne é um elemento protetor. Por exemplo, os peixes, como a cavala e a sardinha, são considerados saudáveis por vários estudos devido ao teor de ómega-3, por exemplo.

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O estudo analisou ainda o consumo de proteínas vegetais, como frutos secos ou soja, e revelou que não tinham um efeito protetor contra o cancro. Apesar destas conclusões, é importante ter em conta a moderação e continuar a apostar numa alimentação equilibrada.

Nova esperança contra o cancro: Cientistas descobrem método inovador

Uma investigação internacional, liderada pelas universidades de Coimbra e de Lund, na Suécia, desvendou "receitas" para reprogramar células que podem ajudar a combater o cancro, através de tratamentos de imunoterapia mais eficazes.

A equipa de investigadores identificou novas formas para "reprogramar modelos celulares e convertê-los em diferentes subtipos de células dendríticas, células do sistema imunitário que, por identificarem e capturarem ameaças, têm um papel determinante na resposta a doenças", revelou hoje a Universidade de Coimbra(UC), em comunicado enviado à agência Lusa.

"Os cientistas acreditam que esta descoberta pode abrir caminho a tratamentos de imunoterapia mais eficazes, adaptados a cada doente e tipo de cancro, e até criar estratégias de combate a outras doenças, como a diabetes e a artrite reumatoide".

Durante a investigação, a equipa de cientistas conseguiu identificar duas novas combinações de três fatores, as quais permitem regular a identidade das células para reprogramar células da pele e células cancerígenas em subtipos de células dendríticas.

"Estas combinações funcionam como 'receitas' para converter uma célula noutro tipo celular, e, em concreto, a partir dos novos dados para reprogramação celular que revelamos neste estudo, é possível gerar de forma mais eficaz dois subtipos de células dendríticas ainda pouco explorados em imunoterapia: tipo 2 e plasmocitóides", revelou o coordenador Carlos Filipe Pereira.

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