Estudo polémico. Campos de golfe podem estar relacionados com Parkinson?

Um novo estudo revelou que as pessoas que vivem perto de campos de golfe podem enfrentar um risco maior de ter Parkinson.

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Notícias ao Minuto
20/05/2025 08:47 ‧ há 6 horas por Notícias ao Minuto

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Um novo estudo polémico descobriu os campos de golfe podem estar relacionados com a doença de Parkinson.

 

Investigadores revelaram que as pessoas que vivem perto destes campos podem enfrentar um risco maior de ter Parkinson.

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Isto não significa que os campos de golfe causem diretamente o Parkinson, mas os autores do estudo, liderados por Brittany Krzyzanowski, do Instituto Neurológico Barrow, nos EUA, apresentaram uma hipótese.

Estes investigadores acreditam que o uso excessivo de pesticidas nos 'fairways' e nos 'greens' pode estar a expor os moradores próximos a produtos químicos tóxicos através do ar e da água.

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O Parkinson é uma condição neurológica complexa sem causa conhecida e, nos últimos anos, tem havido um debate intenso sobre se certos pesticidas podem aumentar o risco de neurodegeneração.

Os agricultores, por exemplo, tendem a enfrentar maiores riscos de Parkinson, assim como aqueles que vivem em regiões historicamente industriais. Estudos em laboratório sugerem que alguns pesticidas e poluentes atmosféricos podem ser tóxicos para as células cerebrais.

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O estudo populacional comparou 419 casos de Parkinson com 5113 indivíduos saudáveis, separados por sexo, idade e dados demográficos.

Após ajustar várias características do bairro dos moradores, a equipa descobriu que viver a menos de 1,6 km de um campo de golfe estava associado a um risco 126% maior de desenvolver Parkinson, em comparação com aqueles que moravam a mais de 10 km de distância.

Além disso, descobriu-se que pessoas que vivem em áreas de abastecimento de água que contêm um campo de golfe, têm quase o dobro da probabilidade de desenvolver Parkinson em comparação àquelas que vivem em áreas sem golfe.

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