Covid-19. Novo estudo alerta para efeitos raros das vacinas
A mesma investigação refere ainda que o risco de infeção é largamente superior em pessoas não vacinadas.
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Um novo estudo da Global Vaccine Data Network, uma empresa de investigação da Organização Mundial de Saúde, refere que as vacinas contra a Covid-19 podem estar associadas a casos raros de doenças cardíacas, cerebrais e sanguíneas.
Apesar destas conclusões, a investigação aponta também que o risco de infeção e as complicações derivadas da Covid-19 serão bem maiores no caso de pessoas não vacinadas.
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"As probabilidades de todos estes eventos adversos ainda são muito, muito maiores quando infetados com SARS-CoV-2. Portanto, ser vacinado ainda é de longe a escolha mais segura", revela Jacob Glanville, CEO da empresa de biotecnologia Centivax, à revista Forbes.
De acordo com a mesma publicação, o estudo contou com a análise de 99 milhões de pessoas vacinadas em oito países com as vacinas da Pfizer, Moderna e AstraZeneca, tendo sido detetados casos raros de miocardite, pericardite, síndrome de Guillain-Barré, coágulos sanguíneos ou encefalomielite.
No caso da miocardite, observou-se um risco 6,1 maior com a segunda dose da vacina da Moderna. Já no caso da pericardite, o risco foi 6,9 maior com a terceira dose da AstraZeneca.
Este é o maior estudo acerca destas vacinas feito até ao momento.
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