Há uma forma mais rápida de diagnosticar Alzheimer
É o que revela um estudo publicado na revista Jama Neurology.
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Lifestyle Doenças neurodegenerativas
A comunidade científica poderá ter feito uma nova descoberta. Um estudo, citado pelo jornal The Guardian, revela que a medição dos níveis da proteína p-tau217, um biomarcador conhecido para as alterações no cérebro associadas ao Alzheimer, pode ser tão eficaz na deteção da doença como ecografias cerebrais ou punções lombares, que são métodos não só mais caros como dolorosos.
O estudo, publicado na revista Jama Neurology, envolveu a análise de dados de diferentes investigações realizadas nos Estados Unidos, Canadá e Espanha, que contaram com a participação de 786 pessoas (504 mulheres e 282 homens). Nos três ensaios clínicos, os participantes foram submetidos a uma punção lombar ou a uma PET amiloide, com o objetivo dos cientistas identificarem sinais das proteínas amiloide e tau.
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Neste estudo, os investigadores compararam os dados com os resultados da análise sanguínea ALZpath, um teste já existente. Foi assim que descobriram que uma análise ao sangue é igualmente eficaz a identificar sinais de Alzheimer.
"É simplesmente impossível fazer punções lombares e exames cerebrais a todas as pessoas que precisariam de os fazer em todo o mundo. É por isso que a análise ao sangue tem um enorme potencial", considera o principal autor do estudo Nicholas Ashton, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Para Ashton, é certo que 80% dos indivíduos possam ser diagnosticados através de uma análise ao sangue, "sem qualquer outra investigação".
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