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Acidentes acontecem... Mas e quando envolvem a saúde oral dos miúdos?
O Instituto de Implantologia explica o que fazer, caso a caso.
© Shutterstock
Lifestyle Saúde oral
Piscinas, praias, novos espaços para correr! A probabilidade de uma queda durante as férias é sempre uma realidade, assim como em qualquer altura do ano. Este é o motivo pelo qual deve ter sempre este artigo guardado no telemóvel.
Segundo o Instituto de Implantologia, "os traumatismo orofaciais são uma das principais causas de urgências dentárias, em particular entre os dois e quatro, os oito e os 10 anos". Neste último grupo etário, os acidentes estão "muitas vezes relacionados com a prática de atividade física /desportiva, muito frequente nesta altura do ano", refere, destacando os acidentes em piscinas relacionados com mergulhos, saltos em pranchas ou corridas em pavimento escorregadio.
Assim, e "independentemente da maior ou menor gravidade do traumatismo, de se tratar de dentes permanentes ou decíduos (de leite), a avaliação por parte do médico dentista é imprescindível". Esta é a única forma de avaliar as complicações dentárias, minimizar potenciais sequelas, sem descurar as implicações emocionais na criança e nos pais.
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No caso de fratura da coroa ou de avulsão de um dente definitivo ('saída' da gengiva) é importante, antes de mais, encontrá-lo pois poderá ser colado ou recolocado na boca. Caso não seja possível o seu reposicionamento imediato, ou no caso de se tratar de uma fratura fragmento, estes deverão ser preservados e transportados, sem tocar na raiz durante a manipulação, em meio húmido: soro fisiológico, leite, saliva e aceder rapidamente ao Médico dentista
Tratando-se de fratura ou deslocamento de um dente 'de leite' há que despistar a possibilidade desse traumatismo causar sequelas ao dente permanente, através de uma avaliação radiográfica. Por essa mesma razão, se se verificar a saída por completo do dente de leite do alvéolo (avulsão), não está indicada a sua recolocação (reimplante).
Por fim, "uma dica muito importante para todos os pais: o tempo que decorre desde o episódio traumático até à sua resolução pode ser fundamental para o sucesso do tratamento e prognóstico, o que sublinha a importância do papel dos pais, professores ou cuidadores".
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