Bactérias intestinais podem estar ligadas ao autismo, diz estudo
A conclusão é de uma investigação publicada na Nature Neuroscience.
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Um estudo publicado na Nature Neuroscience revela que pode existir uma ligação entre o autismo e a microbiota intestinal. Não confirma que pode ser uma das causas, mas clarifica que existe uma relação entre os dois.
"Antes deste estudo, tínhamos fumo a indicar que a microbiota estava envolvida no autismo, e agora temos fogo", revela o microbiologista Rob Knight. "Podemos aplicar esta abordagem a muitas outras áreas, como a depressão, Parkinson e o cancro, onde pensamos que as bactérias intestinais desempenham um papel, mas onde ainda não sabemos exatamente qual”, continua.
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Sabe-se que pessoas com autismo estão mais propensas a ter problemas gastrointestinais, prisão de ventre, diarreia, vómitos e inchaço.
Neste caso, a investigação revelou que uma melhoria na microbiota poderia ter influência positiva nos sintomas do autismo. Ainda assim, não são conhecidas todas as ligações e serão necessárias mais investigações.
"O ponto principal é que, daqui para frente, precisamos de estudos a longo prazo que analisem o maior número possível de conjuntos de dados e entendam como funcionam", explicou Jamie Morton, que também já tinha estudado o tema.
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