Esta terça-feira, 16 de maio, celebra-se o Dia Internacional do Celíaco. Não existe um tratamento específico para esta doença crónica, apenas uma rigorosa dieta em glúten que deve ser mantida para a toda a vida.
A Associação Portuguesa de Celíacos partilhou alguns dos mitos mais comuns relacionados com esta patologia. Um deles passa pelo consumo de laticínios. Será que todos os celíacos os podem consumir à vontade? À partida poderia dizer que sim, mas não é bem verdade.
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"Alguns podem conter ingredientes com glúten na sua composição", refere a associação. No caso dos iogurtes e leites tem de ter "atenção quando se trata de leites ou iogurtes com adições, como leite achocolatado ou com aromas, com pedaços ou cereais".
Também o queijo pode ter este problema. "Em alguns queijos existe a adição de amidos." Já as manteigas são seguras, mas no caso das magras e com redução de gordura, podem ter
adição de amido também. O importante é sempre ler os rótulos.
Nas carnes e peixes existe a mesma questão. Os preparados de carne, como rolos e hambúrgueres, podem ter a adição de pão ralado e farinhas.
Outro dos mitos referidos pela questão hereditária. "Ter um progenitor com doença celíaca não é um fator determinante para ter um filho com doença celíaca."
É ainda um mito pensar que a doença celíaca tem vários graus. Pode é existir uma maior ou menor lesão no intestino.
Eliminar o glúten durante uns tempos da dieta não faz com que deixe de estar doente. É outro dos mitos falados pela associação.
"Ao eliminar o glúten da sua alimentação de forma permanente não deixa de ser celíaco, mas deixa de estar doente, porque o seu intestino vai regenerar e o organismo recupera das lesões."
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