Segundo uma nova investigação, feita na Universidade Anglia Ruskin, localizada no Reino Unido, fazer exercício é capaz de ser uma forma eficaz de tratar a ejaculação precoce, a disfunção sexual mais comum em homens.
A novidade, disponibilizada na Trends in Urology and Men’s Health, revista científica, é o resultado de uma revisão de 54 estudos sobre o tema, feitos em todo o mundo, onde estiveram envolvidos mais de três mil homens.
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Graças a uma revisão detalhada, os investigadores concluíram que a atividade física como intervenção teve resultados promissores em muitos dos estudos, algo que comprova a sua eficácia, ao ser equiparada com medicamentos. Além disso, a atividade física não tem efeitos secundários significativos associados, explicam os investigadores, em comunicado.
Aliás, mais especificamente um dos estudos analisados descobriu que correr durante 30 minutos, cinco vezes todas as semanas, conseguiu ter o mesmo efeito que tomar dapoxetina, também conhecida como Priligy, nome comercial, um fármaco utilizado no tratamento para a ejaculação precoce.
Já outro sugeriu que "fazer exercícios para o pavimento pélvico aumentou o tempo de latência de um minuto para três minutos".
"Dado que os medicamentos geralmente têm efeitos secundários, parece que, afinal, o melhor remédio para evitar a ejaculação precoce pode estar no exercício, e essa possibilidade requer estudos maiores e mais investigações", afirma Lee Smith, líder do estudo.
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