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'Assassino silencioso'. Não desvalorize estes sintomas precoces de cancro

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'Assassino silencioso'. Não desvalorize estes sintomas precoces de cancro
Notícias ao Minuto

14:11 - 06/02/23 por Notícias ao Minuto

Lifestyle doenças oncológicas

Insuspeitos, existe sintomas precoces de sete tipos de cancro que deve conhecer, alerta Ahmed El-Modir,  oncologista no Hospital Spire Little Aston, no Reino Unido, em declarações ao Daily Express.

Quanto mais cedo a doença for identificada mais rapidamente se pode obter o tratamento adequado. Como tal, ei-los:

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1- Cancro colorretal ou cancro do cólon

"O cancro colorretal é uma neoplasia, que se traduz no crescimento descontrolado das células do cólon (parte do intestino grosso) ou do reto (última seção do intestino grosso, que liga o cólon ao ânus). Começa com o surgimento de uma lesão precursora, que antecede o aparecimento da patologia oncológica.", resume o grupo Lusíadas.

O médico El-Modir afirma que "os sintomas mais comuns incluem dor abdominal persistente, inchaço, cólicas e alterações nos seus hábitos intestinais (por exemplo: obstipação, diarreia ou fezes mais finas)". "Pode também notar sangue nas fezes e perda de peso involuntária", alerta. peso involuntariamente.

O maior fator de risco é a idade. Outro muito relevante é a história familiar. E há mais: "O estilo de vida também podem aumentar o risco, incluindo fumar, beber muito, ser sedentário, ter excesso de peso e fazer uma dieta baixa em fibras e alta em carne processada ou vermelha".

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2- Cancro do colo do útero

"Com raras exceções, o cancro do colo do útero resulta da infeção genital pelo vírus do Papiloma Humano (HPV)", pode ler-se no portal da rede de saúde CUF. 

Os sintomas comuns incluem, segundo o oncologista, hemorragia vaginal,  dor durante a relação sexual, dor pélvica e, entre outros, corrimento vaginal anormal.

"O cancro do colo do útero é mais comum nas pessoas com menos de 45 anos e naquelas com o sistema imunitário enfraquecido, por exemplo, devido ao HIV", refere o oncologista. O risco é igualmente superior maior se tiver sido mãe antes dos 17 anos e se não tiver sido vacinado contra o HPV, por exemplo.

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3- Cancro do fígado

É, segundo a CUF, um dos tipos de cancro do sistema digestivo, sendo também um dos tipos de tumores hepatobiliopancreaticos (fígado, pâncreas e vias biliares).

"Muitos sintomas estão relacionados com problemas de digestão como náuseas, vómitos, fezes mais pálidas, urina mais escura e sensação de enfartamento. Poderá notar um caroço no lado superior direito do abdómen, sentir dor nesta zona e um inchaço abdominal que não é causado por comer", diz Ahmed El-Modir.

"Outros sintomas incluem icterícia, [a coloração amarelada da superfície branca do olho e da pele], dor no ombro direito, perda de peso involuntária e de apetite, fadiga, febre e sensação de mal-estar."

"O risco é maior se for homem, se tiver um parente próximo (irmão ou pai) que tenha tido cancro do fígado ou se tiver mais de 60 anos",  acrescenta. A diabetes, hepatite e cirrose também são fatores de risco.

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4- Cancro do pulmão

É das doenças oncológicas que mais mata em todo o mundo. Só em 2020, foram diagnosticados mais de 5.400 novos casos de cancro do pulmão em Portugal. Nesse mesmo ano, o número de óbitos situou-se em 4.797. Os números devem-se ainda ao diagnóstico tardio, que compromete a eficácia dos tratamentos.

"Os sintomas incluem tosse persistente, falta de ar ao realizar atividades que normalmente não cansam, sangue ao tossir, fadiga, perda de apetite, dor no peito ou nos ombros, infeções persistentes no peito e perda de peso involuntária", aponta o especialista. 

Ahmed El-Modir avisa que "sete em cada 10 casos de cancro do pulmão são causados pelo tabaco". "A doença pulmonar obstrutiva crónica, que é mais comum entre os fumadores, é também um importante fator de risco."

5- Cancro do ovário

Inchaço abdominal, dores nas costas, fadiga e dor ou sensibilidade persiste na zona pélvica são alguns dos sintomas mais comuns. Acrescem outros como obstipação, diarreia, perda de apetite, sensação de enfartamento, perda de peso sem razão aparentes e vontade súbita de urinar.

"As mulheres com mais de 45 anos são as que correm mais risco, assim como aquelas que têm diabetes ou endometriose, portadoras de genes BRCA1 e BRCA2 defeituosos e aquelas com um parente próximo (mãe ou irmã) que tiveram cancro nos ovários. Fumar e ter excesso de peso também aumenta o risco, tal como fazer tratamento da reposição de hormonas femininas", refere o especialista do Hospital Spire Little Aston, no Reino Unido.

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6- Cancro do pâncreas

É um dos tipos de cancro do sistema digestivo e também um dos tumores hepatobiliopancreáticos (fígado, pâncreas e vias biliares). Inchaço, alterações nas fezes, obstipação, diarreia, náuseas e vómitos, dores nas costas e na parte superior do abdómen, que melhoram quando se inclina para a frente e pioram quando se deita ou come, icterícia, perda de apetite e de peso, febre e fadiga são sintomas a que deve estar atento. 

Fumadores, pessoas que bebem excessivamente, quem sofre de obesidade, de pancreatite crónica, diabetes ou tem mais de 75 anos estão em risco superior.

7- Cancro da próstata

"O cancro da próstata é, na esmagadora maioria dos casos, um adenocarcinoma. Isto é, um tumor maligno com origem nas células glandulares da próstata. É uma doença extraordinariamente heterogénea, que vai desde formas extremamente agressivas a relativamente indolentes e que poderão, inclusivamente, nunca colocar em risco a vida do doente", explica  urologista José Palma dos Reis, em entrevista ao Lifestyle ao Minuto

Quanto aos sintomas, El-Modir sublinha que "normalmente só ocorrem quando o tumor é suficientemente grande para pressionar contra a uretra". "Os sintomas incluem dificuldade na micção, necessidade de urinar mais frequentemente e a sensação de que a bexiga não está completamente vazia mesmo depois de urinar."

O risco de cancro da próstata aumenta com a idade e, consequentemente, é mais comum em homens com mais de 50 anos, sendo que "a maioria dos casos ocorre em homens com 75-79 anos". Excesso de peso ou obesidade e antecedentes familiares também são fatores de risco.

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