Graças a um estudo feito na Universidade de Surrey, Reino Unido, os médicos podem, no futuro, conseguir diagnosticar cancro do pâncreas até três anos mais cedo.
Os investigadores explicam que ter em conta sinais de alerta, como a perda de peso repentina e aumento dos níveis de açúcar no sangue, talvez ajude a um diagnóstico mais rápido e tratamentos mais eficazes.
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Os resultados, publicados na revista científica PLoS One, mostraram que a perda de peso dramática pode ser um sinal de cancro no pâncreas que se manifesta dois anos antes dos testes de diagnósticos atuais. Também observaram aumentos nos níveis de açúcar três anos antes de um diagnóstico oficial.
No estudo Agnieszka Lemanska, líder da equipa responsável, diz que ambos já são sintomas de cancro do pâncreas reconhecidos.
"No entanto, a extensão desses sintomas e quando eles se manifestam são desconhecidos. Saber quando eles se desenvolvem ajudará os médicos a diagnosticar este cancro mortal, o que significa que o tratamento pode começar mais cedo", acrescenta.
No total, os investigadores analisaram informações relativas a quase nove mil pessoas diagnosticadas com este tipo de cancro e comparou os seus sintomas com um grupo de controlo saudável com mais de 34 mil indivíduos.
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