"Quisemos este ano ser diferentes. Esta árvore foi construída, não só pelos artistas locais, mas também pelos nossos alunos e por quem quis associar-se. São mais de 300 esferas em cortiça, que foram depois pintadas", contou José Peixoto Lima.
A "árvore das emoções", como foi designada, com mais de seis metros de altura, situa-se num dos lados do edifício dos antigos Paços do Concelho, no centro daquela vila do distrito de Braga.
"É, de facto, uma árvore das emoções, que tem um conjunto de simbologias", disse o autarca, apontando para alguns exemplos de desenhos infantis.
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Pequenas frases, desenhos e pinturas com pensamentos e desejos foram colocados sobre um círculo vermelho. Da base ao topo da árvore, as formas geométricas emolduram uma espécie de carapaça colorida, iluminada por focos que vão mudando de tonalidade e que refletem formas em movimento numa das paredes da antiga câmara.
"As pessoas, de uma maneira geral, associaram-se e está aqui o produto desse trabalho", reforçou o presidente da câmara, explicando que se pretendeu, com esta ideia, "fugir um bocadinho do figurino tradicional, não incorporando muita carga em termos de energia e de luz".
Para o autarca, a "árvore das emoções" remete todos, nesta quadra, para a reflexão em torno de questões imateriais.
Aliás, anotou, toda a programação natalícia este ano teve uma preocupação ambiental, no que tem a ver com poupança energética, não se observando na localidade minhota as habituais luzes de natal, notando-se apenas alguma iluminação na árvore e na fachada da antiga câmara, como que convidando a uma visita.
E no centro da localidade que foi montado um mercadinho de Natal, com 12 expositores de produtos locais, como vinhos, espumantes, doçaria e gastronomia tradicional. O espaço é aquecido por uma grande fogueira, bem perto da casa do pai natal, e animado até à véspera de natal por agrupamentos musicais.
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