Estimulação cerebral melhora memória a curto prazo em apenas um mês
A conclusão é de um recente estudo. Resultados são mais visíveis em idosos.
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Um novo estudo da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, revelou que a estimulação cerebral pode melhorar a memória a curto prazo em pouco tempo. A pesquisa foi publicada na revista Nature Neuroscience.
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O estudo revelou que a estimulação consiste no envio de correntes elétricas para duas partes específicas no cérebro.
"A pesquisa revela evidências importantes de que estimular o cérebro com pequenas quantidades de corrente elétrica é seguro e pode acabar por melhorar a memória", disse Richard Isaacson, responsável por uma clínica de prevenção de Alzheimer.
A pesquisa revelou que a estimulação era mais eficaz em pessoas com memórias mais fracas. “Houve um efeito benéfico na memória a curto prazo”, explicou Rudy Tanzi, da Harvard Medical School.
As conclusões podem vir a ser úteis no tratamento de outras doenças cerebrais. “É uma descoberta preliminar, mas promissora, já que garante mais exploração do uso de abordagens eletrónicas para distúrbios como a doença de Alzheimer”, continua.
“Acredito que este é o futuro da intervenção neurológica, para ajudar a fortalecer as redes no cérebro que podem falhar ao longo dos anos”, revela o neurologista Gayatri Devi.
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