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Encefalite. O que é e por que está a ser associada à Monkeypox

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Encefalite. O que é e por que está a ser associada à Monkeypox
Notícias ao Minuto

09:23 - 23/09/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Monkeypox

Foram recentemente reportados os primeiros casos de encefalite em dois homens dos Estados Unidos infetados com Monkeypox nos Estados Unidos. Mas, afinal, de que se trata? É grave? 

Quase sempre causada por uma infeção viral, a encefalite é uma irritação e inchaço (inflamação) do cérebro. "Trata-se de uma condição rara, mais comum no primeiro ano de vida, e cuja incidência diminui com a idade. No entanto, as formas mais graves ocorrem nos jovens e nos idosos", explica a rede de saúde CUF.

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Há casos em que os sintomas são precedidos por queixas de uma constipação ou gastrenterite. Porém, quando não é muito grave, os sintomas de encefalite são semelhantes aos de outras patologias e incluem febre não muito elevada, cefaleias moderadas, fadiga e perda de apetite. Pode ainda ocorrer confusão, desequilíbrio, desorientação, irritabilidade, sensibilidade à luz, rigidez da nuca e do pescoço, e vómitos.

"Deve-se encarar a encefalite como uma emergência quando ocorre perda de consciência, ausência de resposta a estímulos ou coma, fraqueza muscular ou paralisia, convulsões, cefaleias fortes e alteração súbita no estado mental (indiferença, perda de memória, perda de capacidade de julgamento)", alerta a CUF.

E há motivos para alarme? "Alguns casos resolvem-se rapidamente e sem sequelas. Contudo, a encefalite pode ser grave, causando problemas permanentes ou mesmo morte". Quando ocorre lesão cerebral, pode afetar a audição, a memória, o controlo muscular, a sensibilidade, a fala ou a visão.

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A fase aguda dura, geralmente, uma a duas semanas. Ainda assim, há pessoas que demoram meses a recuperar por completo.  

Recorde-se que, tendo em conta a extensão do surto a mais de 70 países, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos uma emergência global. Apesar da falta de consenso entre os membros do comité de emergência, a decisão foi anunciada a 23 de julho pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. 

O número de casos confirmados de infeção pelo vírus Monkeypox em Portugal subiu para 917, mais nove do que o total registado na última semana, revelou a Direção-Geral da Saúde (DGS), esta quinta-feira, 22 de setembro, na atualização semanal sobre a evolução da doença no país.

O que fazer se apresentar sintomas de Monkeypox:

A DGS recomenda que quem apresente lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, procure aconselhamento médico e evite o contacto próximo com os outros. É ainda recomendada a higienização das mãos com regularidade.

O vírus Monkeypox foi descoberto, pela primeira vez, em 1958 quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colónias de macacos mantidos para investigação, refere o portal do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

O primeiro caso humano de infeção foi registado em 1970 na República Democrática do Congo, durante um período de esforços redobrados para erradicar a varíola. Desde então, vários países da África Central e Ocidental reportaram casos.

Apesar de a doença não requerer uma terapêutica específica, a vacina contra a varíola, antivirais e a imunoglobulina vaccinia podem ser usados como prevenção e tratamento. O tempo de incubação é, geralmente, de sete a 14 dias, e a doença, endémica na África Ocidental e Central, dura, em média, duas a quatro semanas.

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