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Os mitos sobre Monkeypox em que deve deixar de acreditar

Nem toda a informação que circula, sobre o vírus, é correta.

Os mitos sobre Monkeypox em que deve deixar de acreditar
Notícias ao Minuto

12:38 - 06/09/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Monkeypox

Mitos e informações falsas sobre doenças infecciosas, como a Monkeypox, podem ter um impacto muito negativo nos esforços para manter o problema controlado. Além disto, causam pânico e preocupação desnecessária, entre a população, por isso, é importante saber distinguir factos de ficção.

Então, o Huffpost, agregador de blogues, falou com especialistas para esclarecer alguns dos mitos que circulam sobre este o vírus. Jorge Salinas, epidemiologista, começa por afirmar que é importante perceber que a Monkeypox não é transmitida apenas através de relações sexuais

A transmissão deste vírus requer contacto prolongado, muitas vezes pele a pele, algo que acontece, normalmente, durante relações sexuais, mas não só. Abraçar e acariciar, ou até mesmo tocar em roupas de cama e outros objetos que foram usados por alguém infetado, podem colocá-lo em risco.

Leia Também: Reino Unido identifica nova estirpe do Monkeypox

Também é essencial saber que Monkeypox e Covid-19 são muito diferentes e têm graus de infecciosidade distintos, já que o segundo é muito mais transmissível. Então, a especialista Katherine Baumgarten, afirma que apesar da Monkeypox ser um problema, ao qual devemos estar atentos, não é tão difícil de controlar, como um vírus respiratório, ou seja, o coronavírus. 

Além disto, apesar do vírus estar a afetar, maioritariamente, homens homossexuais e bissexuais, não significa que estes sejam os únicos afetados. Tendo em conta a forma como é transmitido, o vírus pode afetar qualquer pessoa que esteja em contacto próximo, e prologando, com outros, independentemente da sua sexualidade. 

É também incorreto pensar que a Monkeypox é uma doença "nova". Segundo o Huffpost, o vírus foi identificado, pela primeira vez, em 1950 e tem sido um problema em países da África Ocidental e Central. No entanto, chegou recentemente aos países ocidentais, onde nunca "teve a oportunidade de se espalhar pelas populações como agora", acrescenta Katherine Baumgarten.

Para terminar, os especialistas realçam que só porque os níveis de mortalidade são baixos, não significa que esta doença não deva ser levada a sério por todos. Apesar de, no geral, provocar apenas alguns sintomas fáceis de gerir, a Monkeypox pode ser perigosa e provocar problemas de saúde sérios. 

Leia Também: Não são só lesões na pele. Monkeypox poderá ter outro (terrível) efeito

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