Foi realizado um estudo, em pequena escala, na Alemanha, onde participaram mais de cem pessoas, que encontrou uma ligação entre o stress no trabalho, o aumento da velocidade de fala e a intensidade da voz.
Os participantes do estudo, com idades entre os 19 e os 59 anos, forneceram diariamente, durante uma semana, pequenas mensagens de voz onde falavam sobre as suas rotinas de trabalho.
Para analisar as gravações foi utilizado um software que detetou as mudanças nas vozes das pessoas nos dias em que relatavam mais situações de stress.
Os investigadores da University of Augsburg and Saarland University concluíram que o aumento dos níveis de stress ativa o sistema nervoso 'simpático', o que provoca uma estimulação na produção de adrenalina e cortisol.
Tudo isto pode fazer com que a tensão muscular no pescoço e na garganta, especialmente nas cordas vocais, aumente levando a mudanças no tom de voz das pessoas.
Além disto, o aumento dos níveis de stress também pode acelerar a frequência respiratória, o que aumenta a pressão com que o ar flui na área onde estão as cordas vocais. Isto resulta numa mudança na intensidade de voz e rapidez com que se fala.
Apesar destes dados serem úteis os investigadores afirmam que é necessário continuar a estudar esta ligação.
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[Notícia atualizada às 08h50 de 1/07]