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Incidência de ataque cardíaco continua "elevada". Quem está em risco?

Deve-se, sobretudo, ao stress e a hábitos de vida nocivos. Entenda aqui.

Incidência de ataque cardíaco continua "elevada". Quem está em risco?
Notícias ao Minuto

13:40 - 29/04/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Doenças

"Em Portugal, a incidência do enfarte agudo do miocárdio continua a ser elevada. Esta realidade deve-se, em muito, ao stress e aos hábitos de vida que são levados no dia-a-dia." O alerta é dado por João Brum Silveira, coordenador nacional do Stent Save a Life e da Campanha Cada Segundo Conta, Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC).

Num comunicado, a propósito da ação nacional de consciencialização para o enfarte agudo do miocárdio, sob o tema 'Coração de Mãe', recorda que "todos os dias estamos sujeitos a desafios que oscilam os níveis de stress e de ansiedade". "As mulheres não são exceção, uma vez que vão gerindo, por vezes ao mesmo tempo, as suas tarefas profissionais e as pessoais. O risco aumenta, se algumas das seguintes situações estiverem presentes: tabagismo; colesterol elevado; diabetes; hipertensão arterial; excesso de peso ou obesidade; abuso de bebidas alcoólicas; sedentarismo (pouco exercício físico)", acrescenta.

Segundo João Brum Silveira, torna-se, assim, "primordial a aposta na prevenção destas doenças, adotando um estilo de vida saudável": praticar exercício físico, evitar o consumo de álcool, não fumar, controlar a alimentação, optando por não consumir em excesso alimentos ricos em açúcar e gordura e manter a vigilância médica regular”.

Dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2018, apontam para 4620 mortes por enfarte agudo do miocárdio, que atingiram, maioritariamente homens, com uma relação de 136,2 óbitos de homens por 100 de mulheres. A idade média do óbito para as mulheres situou-se nos 81,4 anos.

Já os dados do Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção (RNCI), desenvolvido pela APIC, indicam que, em 2020, foram realizadas 3817 angioplastias primárias para o tratamento do enfarte agudo do miocárdio, um aumento de 2,5% face ao ano anterior. Cerca de um quarto dos doentes tratados foram mulheres com uma média de idade de 68 anos, com um índice de massa corporal médio de 29,5, 26 por cento das quais fumadoras.

O enfarte agudo do miocárdio ocorre quando uma das artérias do coração fica obstruída, o que faz com que uma parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta de oxigénio e nutrientes. Dor no peito, suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade são sintomas de alarme para o enfarte agudo do miocárdio. Não ignore estes sintomas. Ligue rapidamente 112 e siga as instruções que lhe forem dadas.

A ação 'Coração de Mãe' está inserida no âmbito da campanha 'Cada Segundo Conta', promovida pela APIC. Foi desenvolvida pelos alunos do curso de Relações Públicas e Comunicação Empresarial, da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), do Instituto Politécnico de Lisboa, no âmbito da unidade curricular Comunicação no Interesse Público, com os objetivos de promover o conhecimento e a compreensão sobre o enfarte agudo do miocárdio e os seus sintomas; e alertar para a importância do diagnóstico atempado e tratamento precoce. 

Leia Também: Do enfarte ao AVC, eis as complicações menos conhecidas da gripe

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