Brunet, a nova marca portuguesa de alfaiataria de luxo com um 'twist'
De influenciadora digital a empresária, Bruna Corby é a mente por detrás do projeto nascido em março deste ano.
© Brunet
Lifestyle Feito em Portugal
As preces dos quase 155 mil seguidores de Bruna Corby foram atendidas: a influenciadora portuguesa lançou uma marca portuguesa de peças de alfaiataria pensadas ao milímetro. A primeira coleção de Brunet chegou em março e tem tudo para ser a próxima menina dos olhos das 'it girls' do Instagram.
No mundo digital, não há quem não a conheça pelo apelido. Referência de estilo, o percurso de Bruna começou há sete anos ao lado da irmã, Bárbara Corby, no Youtube, numa era em que os textos dos blogues se deixaram substituir pelo vídeo. A moda ficou sempre debaixo de olho, mesmo quando decidiu ir tirar um curso de direito. Passaram anos até que a pandemia fê-la redefinir objetivos, altura em que abriu um parênteses na sua carreira jurídica e começou a dedicar todo o seu tempo a tirar sonhos antigos da gaveta.
O desejo de ter uma marca era já antigo. Depois, vieram os fatos. "Sempre fizeram parte da minha vida. Quando trabalhava num escritório de advogados, usava-os de uma forma mais formal e ao fim de semana numa versão mais casual. Sempre me deram confiança para enfrentar qualquer desafio", conta a fundadora, de 28 anos, ao Lifestyle ao Minuto.
Bastou-lhe uma pesquisa de mercado para ver o que faltava em Portugal nesta matéria: tudo. Daí surgiu a ideia de criar uma marca de alfaiataria, lançada a 6 de março deste ano. O nome, explica, é "uma alcunha de criança". "Também significa morena."
Para todas as idades e gerações, a Brunet nasce da vontade de aliar simplicidade, elegância, transparência, consciência e sustentabilidade dentro do mesmo guarda-roupa. As peças são produzidas em Portugal, numa pequena empresa familiar, em poucas quantidades. Os materiais usados são nobres e reciclados.
A sustentabilidade faz parte do ADN da marca desde o início. E, resume, "temos alguns objetivos já cumpridos, como a produção em Portugal, em pequenas quantidades, não vender coleções, mas peças eternas, a escolha de matéria-prima com menos impacto possível e o apoio a instituições" como a Seaqual Initiative, que se dedica à limpeza dos oceanos. "Queria muito ter uma marca que não vendesse coleções, muito menos a ideia de que precisamos de comprar peças novas a cada estação", sublinha Bruna.
Todas as criações têm o padrão assinatura da marca, quer seja no forro ou na própria peça, como no caso da camisa. Os preços variam entre os 150 e os 260 euros.
A próxima novidade será o lançamento de um lenço 100% de seda. "Ainda não temos uma data concreta, mas será em breve", adianta. Para já, o próximo passo, será a abertura de um espaço físico.
Enquanto esse dia não chega, percorra a galeria e conheça a primeira coleção de Brunet.
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