Estima-se que existam três a cinco casos de esclerose lateral amiotrófica (ELA) por cada 100 mil pessoas da população geral. Apesar de ser mais frequente em pessoas com uma idade superior a 60 anos, esta doença pode manifestar-se em qualquer idade.
A rede portuguesa de hospitais CUF descreve a ELA como "uma doença neurológica degenerativa (tal como a doença de Alzheimer e doença de Parkinson) rara que evolui de forma progressiva" e em que "os neurónios motores que conduzem a informação do cérebro aos músculos (passando pela medula espinhal) morrem prematuramente". Resultado: esses músculos, que nos permitem andar, falar, mastigar e, entre outras coisas, engolir, vão ficando gradualmente mais fracos.
Mas, afinal, quais os sinais de alerta? Além do aumento da quantidade de saliva, a falta de força muscular, a atrofia muscular, os espasmos involuntários nos músculos, as cãibras, a fadiga, os músculos presos por aumento do seu tónus (espasticidade) são os principais sintomas da doença.
Atualmente, não existe cura para a ELA. A CUF ressalva, no entanto, que não se trata de uma doença contagiosa.
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