Estes são os procedimentos que mais expõem médicos à Covid-19, diz estudo
"O que procuramos fazer foi entender quais procedimentos geram aerossóis e, portanto, exigem um grau superior de equipamentos de proteção individual", explicou o líder do estudo Sebastian Straube.
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Uma nova pesquisa realizada por investigadores da Universidade de Alberta, no Canadá, divulgada na prestigiada revista Galileu, aponta aqueles que são os procedimentos mais perigosos para os médicos e outros profissionais de saúde, durante a atual pandemia da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
Os cientistas canadianos levaram a cabo uma revisão sistemática das diretrizes de saúde pública, textos científicos e de documentos de políticas públicas do mundo inteiro, e no fim a análise dessa investigação foi publicada no BMJ Open Respiratory Research.
Nessa análise, os cientistas os categorizaram as diferentes práticas relativamente ao risco de exposição do profissional a aerossóis potencialmente contaminados provenientes de doentes infetados com o SARS-CoV-2. O estudo aponta que, a autópsia, a aspiração das vias aéreas e a ressuscitação cardiopulmonar estão entre as técnicas mais perigosas para médicos e enfermeiros.
"O que procuramos fazer foi entender quais procedimentos geram aerossóis e, portanto, exigem um grau superior de equipamentos de proteção individual", explicou o líder do estudo Sebastian Straube.
"Onde houve 80% de concordância de uma série de documentos de origens diferentes [que foram analisados], estamos razoavelmente confiantes de que, sim, a classificação desses procedimentos como geradores de aerossol é precisa", acrescentou.
Os investigadores salientam que os profissionais de saúde que realizam esses procedimentos devem sem excepção utilizar respiradores de máscara facial com filtro ou máscaras N-95, luvas, aventais e proteção para os olhos.
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