Porque é que as sobras sabem melhor no dia seguinte? Ciência responde
Já se questionou o porquê daquela fatia de pizza saber tão melhor no dia a seguir? Charles Spence, cientista alimentar e psicólogo experimental na Universidade de Oxford, no Reino Unido, revela a razão.
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O mesmo pode dizer-se de arroz de tomate, cozidos ou de um esparguete à bolonhesa, que parecem adquirir todo um sabor 'especial' após umas quantas horas no frigorífico.
A cadeia de supermercados britânica Asda juntou-se ao cientista Charles Spence, da prestigiada Universidade de Oxford, de modo a entender a ciência por trás deste fenómeno.
Spence afirmou em declarações ao jornal Mirror Online: "muitas pessoas dizem que os restos sabem melhor no dia seguinte. Tal como um prato de caril, por exemplo".
"Normalmente os pratos que sabem melhor ao serem re-aquecidos são ricos em tempero e tendem a incorporar uma variedade complexa de ingrediente".
"Num caril, por exemplo, quando é deixado durante a noite no frigorífico, os sabores dispersam-se mais uniformemente. Apesar do caril conter tantas quantas 20 a 30 especiarias, a ideia é que ocorra uma fusão para que nenhum elemento em particular consiga ser identificado", acrescentou o cientista alimentar.
"Ao mesmo tempo, quanto mais a carne está em contacto com os diferentes molhos, mais fica marinada e adquire os deliciosos sabores maturados".
"E para determinados pratos funciona do mesmo modo. Como lasanha, pizza, carnes estufadas, chili ou esparguete à bolonhesa", concluiu Spence.
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