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A pílula causa infertilidade? Cinco mitos sobre fertilidade

No Dia da Grávida, o médico especialista em ginecologia obstetrícia presente na plataforma de marcação de consultas Doctorino, revela a verdade por detrás dos cinco mitos mais comuns associados à fertilidade feminina.

A pílula causa infertilidade? Cinco mitos sobre fertilidade
Notícias ao Minuto

07:00 - 09/09/20 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Dia Mundial da grávida

Esta quarta-feira é assinalado o Dia da Grávida e, quando se fala em fertilidade, fala-se inevitavelmente em fecundabilidade, isto é, a probabilidade de conceção mensal. E quando essa probabilidade de conceção se torna numa impossibilidade?

Segundo o médico especialista em ginecologia obstetrícia presente na plataforma de marcação de consultas Doctorino, Miguel Raimundo, “existem 290 mil casais portugueses com problemas de infertilidade, em que 9,7% das mulheres, entre os 25 e os 45 anos, sofrem de incapacidade de gerar uma gravidez após um ano de relações sexuais sem contraceção", diz em comunicado.

São vários os mitos criados em torno da fertilidade que são precisos esclarecer. Assim, o especialista revela a verdade por detrás dos cinco mitos mais comuns associados à fertilidade feminina:

  1. “Quem tem útero retrovertido tem mais dificuldade de engravidar” - o facto de o útero estar voltado para trás – e não para a frente – não significa necessariamente um problema para engravidar. Na verdade, o colo do útero está no mesmo lugar, e isso é suficiente para permitir a passagem dos espermatozoides. Em alguns casos, essa posição pode, no máximo, atrapalhar um pouco essa passagem;
  2. “Mulheres com ovário poliquístico não podem engravidar” - o Síndrome do Ovário Poliquístico (SOP) pode causar falta de ovulação e, consequentemente, infertilidade, mas isso não é regra. Há mulheres que, mesmo com a doença, engravidam naturalmente; 
  3. “As causas mais comuns de infertilidade são femininas” – a mulher responde por 30% das causas de infertilidade, sendo os homens responsáveis por outros 30%. Em 30% dos casos, as causas são associadas a um historial clínico conhecido e, no restante, há a chamada “infertilidade sem causa aparente” – infertilidade idiopática, em que não é possível estabelecer um diagnóstico;
  4. “A pílula anticoncecional causa infertilidade” - a pílula anticoncecional não tem impacto no futuro reprodutivo, independentemente do tempo de utilização. No entanto, é importante salientar que ainda que a pílula não cause infertilidade, pode mascarar sintomas de outros problemas previamente existentes, como uma baixa reserva ovariana ou endometriose;
  5. “A laqueação das trompas é irreversível, não poderei ter mais filhos” - existe a possibilidade de realizar uma cirurgia de reversão da laqueação nas mulheres que pretendam engravidar. Além disso, a Fertilização In Vitro com punção ovárica é outra opção para poder engravidar, em que é retirado o óvulo e a fecundação com o espermatozoide acontece em laboratório. A taxa de sucesso depende da técnica de laqueação utilizada, da idade da mulher e da existência de algum outro fator de infertilidade. 

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