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'Ccu cgg cgg gca': A sequência mortal que aumenta contágio da Covid-19

O genoma do novo coronavírus esconde uma breve sequência suspeita de ser a principal culpada da sua capacidade deveras insólita de contágio e virulência.

'Ccu cgg cgg gca': A sequência mortal que aumenta contágio da Covid-19
Notícias ao Minuto

11:15 - 12/05/20 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Propagação do coronavírus

O terrível inimigo que tem obrigado milhões de pessoas em todo o mundo a permanecerem fechadas em suas casas, trata-se de forma simplista de uma pequena 'bola' com um diâmetro de 70 milionésimos de milímetros, reporta o periódico espanhol El País.  

O novo coronavírus ou SARS-CoV-2, é extremamente pequeno, e pode inclusive dizer-se que ao olho humano se trata de 'uma agulha perdida num palheiro' - num palheiro que abrange o planeta Terra. 

O vírus é apenas uma breve mensagem escrita através da combinação das mesmas quatro letras. Cada uma delas refere-se à inicial de um composto químico com quantidades distintas de carbono, hidrogénio, nitrogénio e oxigénio. Com estas quatro letras (a, c, g, c) escreve-se a narrativa trágica responsável pela morte de mais de 275 mil indivíduos em todo o mundo, em cerca de quatro meses. 

Este material genético que os vírus herdam uns dos outros, denominado de RNA, funciona como um livro de instruções para produzir as proteínas que formam o SARS-CoV-2. 

A espícula do novo coronavírus opera como uma chave com duas partes. A primeira entra na fechadura: o recetor ACE2 da célula humana. 

Entretanto, a segunda parte da chave encarrega-se da fusão entre a membrana do vírus e da célula humana. 

A grande novidade do SARS-CoV-2 relativamente a outros vírus é o aparecimento de 12 letras extra inseridas no seu genoma. Os especialistas creem que esta breve sequência é a principal culpada pelo nível de contágio e virulência do vírus. 

"Cremos que esta inserção [das 12 letras] permite que o vírus consiga entrar num número maior de células. Tal, provavelmente, favorece a disseminação do novo coronavírus em pacientes infetados e, portanto, é possivelmente o elo que permite o desenvolvimento da doença", explica ao El País o virologista francês Etienne Decroly, da Universidade de Aix-Marsella.

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