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Associações lembram que doentes respiratórios também são grupo de risco

A Associação RESPIRA e o MOVA - Movimento de Doentes pela Vacinação apontam que a comunicação dirigida pela Direção Geral da Saúde - DGS não tem referido, com o destaque necessário, os doentes respiratórios crónicos como grupo de risco na contaminação da Covid-19. Segundo os mesmos, há estudos que apontam que esta pandemia tem consequências mais fortes e graves em pessoas com doenças pré-existentes, nomeadamente respiratórias como a DPOC e a asma.

Associações lembram que doentes respiratórios também são grupo de risco
Notícias ao Minuto

18:28 - 20/03/20 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Covid-19

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a Associação RESPIRA e o MOVA - Movimento de Doentes pela Vacinação criticam a atenção dada pela Direção Geral da Saúde aos doentes respiratórios crónicos como parte do grupo de risco na contaminação da Covid-19. 

"Os doentes respiratórios se não tiverem cuidados especiais, como por exemplo os doentes que utilizam oxigénio, nomeadamente nas suas necessárias deslocações aos estabelecimentos de saúde, ou por falta de recomendações ou por falta de conhecimento, podem colocar efetivamente a sua vida em risco", advertem. 

De acordo com os mesmos, os números das doenças respiratórias "já são alarmantes numa situação dita normal, muito nos preocupa uma situação de pandemia", dizem. No mundo, 384 milhões de pessoas sofrem de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, sendo que 3 milhões de mortes são causadas por esta doença. 

"Gostaríamos que as entidades responsáveis que tem o dever de informar, consciencializar e proteger as pessoas com doenças respiratórias crónicas do covid-19 realçassem a importância deste tema para estes doentes. Não temos encontrado informação sobre medidas dirigidas exclusivamente a estes doentes. As recomendações divulgadas são comuns aos doentes crónicos, independentemente da natureza da sua doença", explica a Dra. Isabel Saraiva, presidente da RESPIRA e fundadora do MOVA. 

O contágio e a mortalidade do Covid-19 são maiores do que na gripe comum e em casos mais severos pode dar origem a pneumonia e insuficiência respiratória, consequências possivelmente fatais para uma pessoa com doença respiratória crónica. "O que é que um doente com doença respiratória crónica deve fazer para se proteger e/ou que medidas sociais tem a seu favor. São estas e outras questões que gostaríamos que as autoridades de saúde comunicassem aos doentes respiratórios crónicos", conclui a Dra. Isabel Saraiva.

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