O Palácio Chiado presentou os seus clientes, ao longo de 2019, com menus e cartas especiais inspiradas nos mais diversos movimentos artísticos, não fosse ele casa da perfeita simbiose entre arte e gastronomia. A primeira ementa baseada num movimento artístico foi a Expressionista. Seguiram-se a Impressionista, a Pop Art, a Surrealista e ainda a Dadaísmo. Chega agora a hora de fechar este ciclo com a cereja no topo do bolo: o Cubismo.
Pablo Picasso foi o fundador e figura maior deste movimento que teve o seu despontar logo no início do século XX. O Cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando todas as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas.
Para trazer o imaginário cubista à mesa do Palácio Chiado, o seu curador gastronómico, Chef Manuel Bóia, elegeu o camarão salteado com malagueta e alho, a acompanhar com molho sweet chilli e guacamole, para prato do Seed. Já o pica-pau de novilho entra no conceito entradas e tapas Farrobodó, a acompanhar com mostarda Ancienne e picadinho de pickles. Para os maiores amantes do peixe, no conceito Azimuth o cubismo faz-se representar por um tataki de atum fresco com arroz asiático salteado com legumes, com molho de soja e sésamo. No Cutelo, conceito mais dedicado às carnes, a inspiração chega na forma de codorniz confitada e braseada com dauphinoise, ragu de legumes e ovo de codorniz. Por fim, e porque uma refeição não fica completa sem a sobremesa, a Confeitaria do Palácio Chiado terá o cubo de três chocolates, a forma perfeita de homenagear Pablo Picasso.
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