Afinal, dormir só mais uma hora faz realmente diferença?

Sim, e a ciência explica.

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Liliana Lopes Monteiro
14/01/2020 07:00 ‧ 14/01/2020 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Dormir e saúde

Se conseguir dormir pelo menos uma hora extra de sono por noite, tal, sem dúvida alguma, fará com que tenha melhor aspeto, se sinta melhor e seja mais produtivo no trabalho.

Todavia, e como apontam os especialistas, essa hora suplementar de descanso deve ser apenas o início. Os verdadeiros benefícios do sono advêm de criar uma rotina pessoal e ideal para dormir e mantê-la, como aponta uma reportagem divulgada pela BBC

Dormir é essencial

"Irá sentir-se melhor, terá mais energia, terá melhores ideias e será mais produtivo e eficiente no trabalho", explica à BBC Rachel Salas, professora associada de neurologia especializada em medicina e distúrbios do sono na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

"Estará de melhor humor e terá mais motivos para se envolver e compartilhar ideias com os seus colegas", acrescenta. 

De acordo com a especialista esse bem-estar mental irá também refletir-se na aparência. Salas aponta ainda que dormir poucas horas contribui para "ganhar peso, ter olheiras e uma aparência cansada na generalidade". 

Em 2013, a BBC fez uma parceria com o Centro de Pesquisa do Sono da Universidade de Surrey, no Reino Unido, e ambas as entidades realizaram uma experiência que revelou que uma hora extra de sono melhorava a agilidade mental dos participantes em testes de computador.

Entretanto um estudo norte-americano realizado em 2018 concluiu que os estudantes envolvidos na pesquisa que dormiam oito horas por noite apresentaram um melhor desempenho nos exames. 

Uma outra pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, identificou que a falta de sono afetava a memória e o desempenho no trabalho em campos tão vastos quanto a panificação e cirurgia.

Adicionalmente, outro estudo apurou que dormir menos de seis horas por noite durante dois dias seguidos deixou as pessoas observadas lentas durante os seis dias seguintes.

E um estudo sueco publicado em 2019, que analisou mais de 40 mil participantes por 13 anos, descobriu que aqueles que dormiam por períodos curtos apresentavam taxas de mortalidade mais elevadas, comparativamente àqueles que mantinham bons hábitos de descanso, sobretudo entre indivíduos com mais de 65 anos. 

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