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Como identificar e tratar as 3 principais causas de queda de cabelo nelas

A causa de perda dos fios nas mulheres é, normalmente, mais difícil de diagnosticar que nos homens, já que há um número maior de possíveis culpados.

Como identificar e tratar as 3 principais causas de queda de cabelo nelas
Notícias ao Minuto

11:15 - 11/12/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Combater a queda de cabelo

"A origem pode ser metabólica, hormonal, nutricional e até mesmo um problema reacional a algum evento, além das questões genéticas", explica o médico especializado em tricologia Valcinir Baldin, presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo, em entrevista à revista Women's Health. 

Todavia, os médicos relatam o aumento no número de pacientes mulheres com esse problema. Isso não quer dizer, necessariamente, que a calvície feminina aumentou, mas que estamos mais confortáveis para falar sobre o assunto – o que é um grande passo para diminuir o estigma e incentivar os cientistas e o mercado cosmético a concentrarem-se em encontrar soluções. 

Pós-parto

O que é

“Durante o período gestacional, os níveis de estrogénio e progesterona mantêm-se elevados, uma vez que a placenta produz essas hormonas. Elas fortalecem os fios”, explica José Vitor de Oliveira Junior, dermatologista e diretor do departamento de tricologia da Clínica Volpe, em São Paulo. O que acontece logo depois é uma queda desses níveis. “A diminuição acentuada de hormonas acontece cerca de dois a quatro meses após o parto”, diz Claudia Marçal, de Campinas (SP), dermatologista e membro da Academia Americana de Dermatologia. Some a isso as noites mal dormidas, o stress e todo o gasto calórico e nutricional por conta da amamentação, e o resultado são falhas relevantes no cabelo. Mas não desespere. Isto é o que médicos chamam de 'eflúvio telógeno', uma perda transitória e não definitiva – diferente da calvície.

O que resolve

Tratar precocemente com alimentação e fortalecer o cabelo que permanece. Nos últimos três meses da gestação é importante iniciar – e continuar até alguns meses após o parto – um acompanhamento nutricional para reposição de nutrientes como ferro, zinco, cobre, selénio, biotina e cisteina, principais responsáveis pela saúde dos fios. “Além dessa suplementação, trate-os com cosméticos ricos em aminoácidos e proteínas, que fortalecem os folículos”, explica Patrícia Hufnagel Toscani, engenheira química de São Paulo.

Hormonal

O que é

"Para a saúde do folículo, é necessário um ótimo equilíbrio no organismo de cortisol, vitamina D, as hormonas THS, testosterona e os femininos progesterona e estrogénio”, explica José Vitor. Quando estão desequilibrados, acontece o eflúvio telógeno, o mesmo caso das mulheres no pós-parto. A diferença é que a gravidez é uma 'explosão hormonal' esperada e dá para ser prevista e tratada antes que o problema evolua. Aqui, a causa pode ser diversa. “Alterações na glândula tiróide, deficiência alimentar, quadro de ovários policísticos ou qualquer outra mudança hormonal pode alterar a estrutura e prejudicar a saúde capilar”, explica Claudia. Fator mais comum? Alto nível de cortisol no corpo, que é produzido quando estamos ansiosas. 

O que resolve

O mais importante é descobrir o que causou a alteração e equilibrar os níveis hormonais com acompanhamento médico. Adicione à rotina uma boa dose de exercício físico e tenha uma alimentação saudável, isso já deve resolver metade do problema! “O que não pode faltar é uma reposição dos nutrientes responsáveis pelo equilíbrio”, explica Claudia. Adicione à sua dieta carnes vermelhas, folhas escuras, castanhas, leguminosas, peixe, grãos e ovos. Mas, dependendo do caso, talvez seja importante uma suplementação adicional. Se a condição apareceu devido a um problema médico (como a síndrome do ovário policístico), converse com um profissional para avaliar se não necessita de repor a hormona progesterona.

Genético

O que é

O equivalente feminino ao padrão masculino de calvície, a alopecia androgenética, é mais comum do que imaginamos – cerca de 40% das mulheres em todo o mundo irão desenvolver o quadro em algum momento da vida. “É resultado da testosterona somada a uma predisposição genética. Ao atingir o couro cabeludo com tendência para a calvície, essa hormona sofre a ação de uma enzima e é transformada em dihidrotestosterona (DHT), que age no folículo diminuindo progressivamente a produção de fios”, explica Claudia. O mais complicado, nesse tipo de queda capilar, é que o cabelo não volta a crescer. Fique atenta se na sua família existe algum caso de calvície feminina e consulte um médico o quanto antes para evitar.

O que resolve

O primeiro passo é o diagnóstico precoce. “A calvície feminina tem cinco graus, começando pelo 1. Caso a paciente não trate, pode progredir até ao último”, explica José Vitor. Depois, é importante investir numa avaliação genética. “Atualmente existe um teste que identifica se a paciente ficará calva ou não”, diz. Após o diagnóstico, o dermatologista indica o tratamento, que visa retardar o quadro, através da aplicação local de ativos restauradores capilares, como o Minoxidil, lasers capilares e principalmente a terapia celular com células tronco. Paralelamente, invista em produtos bloqueadores de queda na rotina diária.

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