O Mercado de Natal Amigo da Terra, o primeiro mercado de natal sustentável do país, cresceu, ocupando o centro da cidade de Almada durante 12 dias. A inauguração é já na próxima quarta-feira, dia 11, às 17 horas, na Oficina da Cultura e na Praça S. João Baptista.
O evento acontece de 11 a 22 de dezembro e recebe uma seleção de quase 100 artesãos e marcas de todo o país, com presentes de Natal mais sustentáveis e solidários.
"Há propostas de prendas a partir de 1€, algumas produzidas por utentes de oito instituições particulares de solidariedade social do concelho presentes", garante a Câmara Municipal de Almada.
Em paralelo, decorre um vasto programa com mais de 150 atividades, totalmente gratuitas, entre oficinas, espetáculos, showcookings, tasquinhas, animação, eco-conversas, a decorrer em diferentes espaços – Tenda Planeta, Tenda Sabores, Palco Terra e Palco Floresta de Natal.
Destaque também para o ciclo passeio solidário Dois Pedais Mais Natais, no sábado, dia 21 de dezembro. Esperam-se muitos ciclistas vestidos com cores e acessórios de Natal, cada um com a sua contribuição para a REFOOD (bens alimentares não-perecíveis), a distribuir pelas famílias carênciadas do concelho.
Com o propósito de "mudar hábitos" será possível, nas oficinas, construir as próprias prendas e decorações de Natal, dando vida nova a materiais que iriam acabar no lixo. Nos showcookings, o desafio é aprender receitas saudáveis e sustentáveis para a ceia de Natal, mas também para os restantes dias do ano.
A Agência Municipal de Energia de Almada traz pela primeira vez o 'Carrega a Pedal'. Quem estiver com o seu telemóvel com falta de bateria basta pedalar e com a energia do movimento, está feito.
E porque o Mercado de Natal Amigo da Terra está empenhado em ser um evento com menor pegada ecológica e carbónica, a iluminação é de baixo consumo. Existe recolha seletiva, inclusive para orgânicos, as embalagens de plástico descartáveis são substituídas por embalagens biodegradáveis e de origem vegetal, e as bebidas são servidas em copos reutilizáveis.
No final, os materiais de decoração utilizados que não puderem ser reaproveitados são recolhidos por quem os queira reutilizar, com o apoio da Circular Economy Portugal.