A Dieta do Paleolítico – ou dieta paleo – recria o regime alimentar das sociedades caçadoras -recoletoras de há dez mil anos que, ainda sem recurso à agricultura ou à pastorícia, alimentava-se no que a natureza tinha para oferecer e naquilo que cada tribo caçava.
Muito se tem falado acerca desta dieta que se tornou conhecida e falada em 2011 quando o cientista norte-americano Loren Cordain, especialista em Nutrição e fundador do movimento paleo, publicou o livro 'A Dieta do Paleolítico' no qual atribuiu à dieta vários benefícios que vão da perda de peso à proteção contra a acne, diabetes e doenças cardiovasculares.
Este regime alimentar assenta numa elevada ingestão de proteína animal, fibra, potássio, vitaminas, minerais antioxidantes e fitoquímicos vegetais. Defende um baixo consumo de hidratos de carbono e de sódio, uma ingestão moderada a elevada de gorduras mono e polinsaturadas e uma procura de equilíbrio na absorção de ómegas 3 e 6 e na relação acidez/alcalinidade do organismo.
O pão, os laticínios e as farinhas estão, portanto, abolidos deste tipo de alimentação. Nesta dieta, os hidratos de carbono e o cálcio provêm das frutas e vegetais.
Apesar de os pressupostos desta dieta favorecerem a manutenção do peso saudável, existem desvantagens como o cansaço provocado pela ausência de hidratos de carbono.