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Dormir mal eleva risco de morte de hipertensos e diabéticos

Dormir menos de seis horas por dia está associado a maior mortalidade precoce em pessoas que sofrem de diabetes, pressão alta ou histórico de doenças do coração ou AVC.

Dormir mal eleva risco de morte de hipertensos e diabéticos
Notícias ao Minuto

14:30 - 08/10/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Perigos da privação de sono

São muitas as pesquisas científicas que indicam que dormir pouco faz mal à saúde. Todavia, um estudo publicado no periódico científico da Associação Americana do Coração sugere que a falta de sono é especialmente perigosa para quem tem diabetes, hipertensão e doenças cardíacas.

Os cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, chegaram a essa conclusão após examinarem o histórico médico de 1 654 adultos de 20 a 74 anos. Os indivíduos foram selecionados através de entrevistas por telefone.

Os voluntários foram divididos em três grupos: hipertensos e diabéticos do tipo 2; portadores de doenças cardíacas ou que já sofreram um AVC e pessoas saudáveis.

Todos os participantes dormiram por uma noite no laboratório do sono da universidade, onde se submeteram a exames de polissonografia. Após 18 anos, os estudiosos contabilizaram o número de mortes e quais as suas causas. Até ao fim de 2016, 1 142 voluntários continuaram vivos e 512 faleceram.

Os especialistas constataram, então, que os hipertensos e diabéticos que dormiram menos de seis horas naquela noite no laboratório possuíam um risco de morrer do coração 83% maior, em relação a indivíduos com essas enfermidades que descansaram por mais tempo. Já as vítimas de AVC ou doenças cardíacas que mal pregaram os olhos tinham uma probabilidade três vezes maior de morrer vítimas de cancro.

Adicionalmente, a falta de sono foi associada a um risco 2,14 vezes maior de óbito por qualquer causa entre o grupo que sofria de diabetes ou pressão alta. E 3,17 vezes maior entre quem já havia sofrido uma paragem cardíaca ou um AVC.

Segundo o psicólogo Julio Fernandez-Mendoza, que liderou a investigação, identificar indivíduos com problemas de sono e tratá-los adequadamente poderia preservar vidas e até recursos financeiros. “Gostaria de ver mudanças políticas para que as consultas e os estudos do sono se tornassem parte integrante dos nossos sistemas de saúde”, comentou num comunicado à imprensa.

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