Quando o corpo ataca o fígado, o perigo oculto da hepatite autoimune
A hepatite autoimune é uma doença rara, ainda de causa desconhecida e mais comum nas mulheres do que nos homens. Trata-se de uma condição crónica que provoca vermelhidão, inchaço e danos ao fígado.
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Lifestyle Hepatite autoimune
"Hepatite autoimune é um quadro de inflamação no fígado caracterizado pela destruição do tecido hepático pelo próprio sistema imunológico da pessoa acometida", explica a clínica geral Nicolle Queiroz, para a Globo.
A doença ocorre quando o sistema imunológico ataca o fígado do próprio organismo, resultando numa inflamação crónica. A causa do comportamento autoimune não está clara, mas sabe-se que fatores genéticos e exposição a vírus ou drogas em particular podem influenciar o seu aparecimento.
Tipos de hepatite autoimune
Tipo 1 (clássico)
É a forma mais comum da doença e pode ocorrer em qualquer idade, embora acometa mais adolescente e jovens adultos. Costuma afetar mais mulheres do que homens.
Este tipo está frequentemente ligado a outras doenças autoimunes, como tiroidite, doença de Graves, diabetes tipo 1 e colite ulcerativa.
Tipo 2
É menos comum e, na maioria das vezes, afeta meninas entre os 2 a 14 anos. Pode estar ligada a outros problemas, como diabetes, vitiligo e tiroidite autoimune.
Sintomas
Os sinais são semelhantes aos manifestados pelas demais hepatites, tais como:
- Febre;
- Mal-estar generalizado;
- Fadiga;
- Desconforto abdominal;
- Amarelecimento da pele e dos olhos (icterícia);
- Aumento do fígado;
- Erupções cutâneas;
- Dores articulares;
- Interrupção da menstruação.
Tem cura?
A hepatite autoimune não tem cura, porém o seu tratamento – que pode incluir a toma de fármacos e nos casos mais graves o transplante do fígado permite o controlo dos sintomas e evita complicações.
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