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O que a força do pulso e do aperto de mão dizem sobre a sua memória

Um aperto de mão fraco pode indicar cognição e memória debilitadas, sobretudo em adultos mais velhos e idosos.

O que a força do pulso e do aperto de mão dizem sobre a sua memória
Notícias ao Minuto

13:00 - 30/08/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Problemas cognitivos

É o que indica um novo estudo realizado por investigadores da Universidade de Michigan e da Universidade Estadual de Dakota do Norte, nos Estados Unidos. A equipa acompanhou cerca de 14 mil participantes com 50 anos ou mais que faziam parte do Estudo de Saúde e Aposentadoria de 2006.

De acordo com o estudo publicado no portal da Universidade de Michigan (UM), a 21 de agosto, os investigadores avaliaram os apertos de mão com uma ferramenta chamada dinamómetro de mão. Além disso, a função cognitiva foi avaliada com um Mini-Mental State Examination modificado, um teste amplamente utilizado em idosos que inclui testes de orientação, atenção, memória, linguagem e habilidades visuoespaciais

Os cientistas apuraram que a cada redução de cinco quilos na força de preensão manual estava associada a uma probabilidade 10% maior de comprometimento cognitivo de qualquer intensidade e chances 18% maiores de comprometimento cognitivo grave. Isso significa que uma redução na força de preensão está associada à degeneração neural, o que ressalta a importância do exercício de fortalecimento muscular. "Essas descobertas sugerem que esse é outro exemplo que indica que permanecer fisicamente ativo afeta a nossa saúde geral e cognitiva", explica a coautora do estudo, Sheria Robinson-Lane, professora assistente da Escola de Enfermagem da UM.

"O resultado do estudo é mais uma evidência de que os médicos deveriam incluir a força de preensão, que não é utilizada atualmente, nas avaliações de rotina para adultos mais velhos", ressaltou o primeiro autor Ryan McGrath, professor assistente na Universidade Estadual de Dakota.

A pesquisa, publicada no Journal of Alzheimer's Disease, também contou com a participação de investigadores da Universidade de New Hampshire, Universidade de Ohio e da Sanford Research. 

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