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O flagelo do cancro: 13 fatores de risco e os 14 sintomas mais comuns

Entenda como um tumor maligno surge, cresce e afeta a saúde – e quais os fármacos e métodos de prevenção que existem atualmente.

O flagelo do cancro: 13 fatores de risco e os 14 sintomas mais comuns
Notícias ao Minuto

10:00 - 05/07/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Cancro

O que causa o cancro? Um tumor surge quando uma célula do corpo sofre um conjunto de mutações que a fazem proliferar desordenadamente, invadir órgãos onde não deveria estar e escapar de mecanismos de defesa do organismo que a destruiriam. Esse crescimento descontrolado pode acontecer em diferentes áreas – pulmão, cólon, mama, cérebro, pele, lábios, ossos, nervos, intestino, estômago, de acordo com informações divulgadas pelo Hospital Lusíadas.

Aos poucos, as células tumorais ocupam o lugar das saudáveis e deterioram o funcionamento do órgão afetado. Quando a doença avança, pode espalhar-se pelo corpo, fenómeno conhecido como metástase - que muitas vezes se torna letal para o doente.

O desenvolvimento anormal da célula acontece por um defeito no ADN. Essas alterações podem ser herdadas dos pais, manifestarem-se de modo espontâneo ou decorrer devido a agentes externos, como cigarro, vírus, exposição excessiva ao sol, obesidade e consumo de certos alimentos. Esses são os fatores cancerígenos.

A doença pode atingir células sanguíneas (são os cancros líquidos, assim por dizer) ou órgãos (os sólidos). No primeiro caso, por exemplo, enquadram-se as leucemias.

Os tumores sólidos, por sua vez, englobam os sarcomas, que atingem músculos, ossos e cartilagens e são mais prevalecentes em pessoas jovens. Ou os carcinomas, que afetam o tecido epitelial – que recobre a pele e a maioria dos órgãos – e são mais comuns com a avançar da idade. 

O número de novos casos de cancro na União Europeia deve chegar este ano aos três milhões, com Portugal a ter uma das mais reduzidas incidências, mas ainda assim a ultrapassar os 50 mil novos casos de doença oncológica.

As estimativas constam do relatório anual da OCDE sobre saúde, que revela que, em 2015, morreram na União Europeia mais de 1,3 milhões de pessoas de doença oncológica, sendo a segunda causa de morte, depois das doenças cardiovasculares.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aponta para uma estimativa de novos casos de cancro este ano em Portugal de 492 por 100 mil habitantes, ultrapassando assim os 50 mil novos casos.

Sintomas e sinais

– Nódulos;

– Dores;

– Lesões;

– Manchas;

– Comichão;

– Perda de peso;

– Fadiga;

– Febre frequente;

– Sangue nas fezes ou na urina (cancro anal ou na bexiga);

– Rouquidão e dificuldade na fala (cancro da boca e garganta);

– Tosse persistente e sangramento nas vias respiratórias (cancro do pulmão);

– Anemia (leucemia);

– Dificuldade para urinar ou fazer xixi diversas vezes por dia (cancro da próstata);

- Confusão mental, distúrbios visuais, convulsões (cancro no cérebro).

Dependendo da localização e da agressividade, os sintomas podem demorar mais a aparecer. Isso, claro, impacta na precocidade do diagnóstico e nas chances de sucesso do tratamento.

Fora que esses sinais muitas vezes são confundidos com outros problemas de saúde – um indicativo de que podem sinalizar algo grave é o tempo. Ou seja, se o sintoma não tem motivo aparente e não desaparece após alguns dias, possivelmente está associado a alguma doença.

Fatores de risco

– Tabagismo;

– Excesso de ingestão de bebidas alcoólicas;

– Obesidade;

– Alimentação desregrada: por exemplo, o consumo excessivo de alimentos industrializados ou embutidos, com substâncias como nitritos e nitratos, favorece o aparecimento de tumores;

– Sexo sem proteção;

– Exposição a poluentes ou substâncias tóxicas, como amianto, arsénio e níquel;

– Exposição prolongada aos raios solares sem proteção;

– Radiação;

– Remédios à base de hormonas;

– Idade: o risco de sofrer de cancro duplica a cada cinco anos após os 25 anos de idade;

– Infeções virais a exemplo de HPV e hepatite B;

– Doenças inflamatórias como colite ulcerativa;

- Herança genética.

Prevenção

Embora o componente hereditário tenha sem dúvida alguma uma participação importante no desenvolvimento de tumores, é possível tomar determinados cuidados para reduzir o risco da doença.

Evitar a exposição ao sol entre as 10 e as 16 horas, assim como aplicar protetor solar, diminui bastante a probabilidade de cancro da pele, por exemplo. Não fumar repele inúmeros tumores, dos do pulmão aos do intestino. Moderar o consumo de álcool resguarda a boca e a garganta.

Já o HPV, responsável por praticamente todos os tumores de colo de útero, pode ser prevenido com uma simples vacina. Outras infecções cancerígenas, como a hepatite B, são preveníveis com uso de preservativo

A dieta também tem peso importante. A ingestão de uma dieta equilibrada, com frutas, legumes e verduras, abastece o corpo de nutrientes antioxidantes, que formam uma barreira contra os radicais livres, moléculas que podem danificar o ADN e originar uma célula tumoral.

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