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Sara Carbonero: 5 sintomas de cancro do ovário, o assassino 'silencioso'

A mulher de Iker Casillas revelou na terça-feira que está a lutar contra um cancro nos ovários.

Sara Carbonero: 5 sintomas de cancro do ovário, o assassino 'silencioso'

Esta terça-feira, dia 21 de maio, Sara Carbonero revelou na sua conta do Instagram que foi diagnosticada com um tumor maligno nos ovários, tendo informado ainda que já tinha sido submetida a uma cirurgia, como já havia sido divulgado pelo Notícias ao Minuto

Em Portugal, todos os anos são diagnosticados mais de 350 novos casos de cancro do ovário, uma patologia oncológica 'silenciosa' com uma elevada taxa de mortalidade, na ordem dos 70%, devido ao diagnóstico da doença em fase avançada.

De acordo com informações divulgadas no site da rede de hospitais privados CUF, as células epiteliais do ovário são as responsáveis pela formação da camada externa que recobre a glândula. No seu estado normal, estas células crescem e dividem-se em novas células, que são formadas à medida que vão sendo necessárias, a este processo chama-se regeneração celular. Por sua vez quando as células do ovário normais envelhecem ou são danificadas, morrem naturalmente. Todavia, quando as células perdem este mecanismo de controlo e sofrem alterações no seu genoma (ADN), tornam-se células cancerígenas, ou seja que não morrem quando envelhecem ou se danificam, e produzem novas células que não são necessárias de forma descontrolada, resultando na formação de um cancro.

Sintomas

Devido à localização abdominal dos ovários, os sintomas desta doença são abdominais mais do que pélvicos.

Deverá consultar o seu médico se tiver os seguintes sintomas:

  • Dor pélvica;
  • Dor ou inchaço abdominal, pélvico, das costas ou pernas;
  • Problemas gastrointestinais como indigestão, diarreia, prisão de ventre, gases ou arrotos excessivos;
  • Náuseas;
  • Cansaço permanente.

Fatores de risco

Ainda não foi possível definir com precisão as causas para o aparecimento do cancro do ovário, mas alguns fatores de risco destacam-se, nomeadamente:

Antecedentes familiares de cancro do ovário - o seu risco de cancro do ovário é tanto mais elevado quanto mais familiares de primeiro grau e/ou de segundo grau tenham tido esta doença. O risco é ainda mais elevado se os seus familiares tiveram a doença em idade precoce, seja cancro do ovário ou cancro da mama. Se for o caso, a mulher poderá submeter-se a testes genéticos para detector se apresenta alguma mutação que indique a propensão para desenvolver a doença;

Antecedentes pessoais de cancro – mulheres com antecedentes de cancro da mama, útero ou colo-rectal, têm maior risco de cancro do ovário;

Mutações genéticas herdadas - em apenas 5 a 10% dos casos de cancro do ovário podem encontrar-se genes mutados que são herdados de pais para filhos e aumentam o risco de cancro do ovário. Estes síndromes genéticos podem dar origem a um perfil de cancros que pode incluir apenas cancro do ovário, cancro da mama e do ovário e cancro do ovário e do colon;

Idade – quanto maior a idade, maior o risco;

- Ter tomado terapêutica hormonal de substituição após a menopausa;

- Ter tomado fármacos para tratar a infertilidade, nomeadamente estimuladores da ovulação;

- Não ter tido filhos;

- Ser alta;

- Obesidade.

Tratamento

Tendo em conta o estadiamento do cancro do ovário, a equipa clínica multidisciplinar avaliará o melhor tratamento a seguir.

As opções podem incluir a cirurgia e a quimioterapia.

Também segundo informações divulgadas pela CUF, a cirurgia utilizada para o tratamento do cancro do ovário é a laparotomia - uma cirurgia abdominal com vários procedimentos específicos. Deve ser feita uma histerectomia total abdominal (HTA) com salpingooforectomia bilateral (SOB), removendo-se o útero, as trompas e os ovários.

Nesta cirurgia devem ser retirados também gânglios linfáticos pélvicos e abdominais e deve ser retirada uma estrutura peritoneal que recobre as vísceras em avental o grande epiploon. Devem também ser feitas biopsias em toda a cavidade peritoneal para avaliar a extensão abdominal da doença. Uma cirurgia adequada e feita por um cirurgião experiente é um fator decisivo para o sucesso do tratamento.

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