Fumar cigarros eletrónicos provoca gripe e torna o vírus mais mortífero

Novos dados apurados pela American Thoracic Society (Sociedade Torácica Norte-Americana) revelam que o ato de inalar o vapor enfraquece o sistema imunitário.

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Liliana Lopes Monteiro
22/05/2019 11:30 ‧ 22/05/2019 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Cigarros Eletrónicos

Fumar cigarros eletrónicos aumenta o risco de contrair gripe e torna o vírus mais mortal, alertam especialistas.

Os novos dados apurados pela American Thoracic Society (Sociedade Torácica Norte-Americana), apresentados na cidade de Dallas, no Texas (EUA), revelam que o ato de inalar o vapor proveniente dos cigarros eletrónicos enfraquece o sistema imunitário.

Os investigadores alertam que o vapor emitido por aqueles cigarros pode causar mutações nas células presentes no trato respiratório, reduzindo a sua habilidade natural de combater viroses – em particular a gripe.

Para efeitos daquela pesquisa, os investigadores separaram um grupo de voluntários em três categorias – não fumadores, fumadores de tabaco e indivíduos que fumavam cigarros eletrónicos.

De seguida recolheram o fluído presente na camada que cobre o trato respiratório e a passagem nasal de cada participante, e realizaram ainda biopsias nasais e ao sangue.

Adicionalmente, os voluntários foram injetados com vírus influenza previamente às mesmas amostras serem recolhidas novamente no final da experiência.

Os resultados demonstraram que as respostas do organismo variaram conforme o consumo de cigarros eletrónicos ou tabaco tradicional, comparativamente aos indivíduos não fumadores.

Tendo observado uma diminuição das proteínas essenciais destinadas ao combate de viroses entre quem fumavam cigarros eletrónicos – e não nos indivíduos que optavam simplesmente por tabaco.

Os investigadores apuraram ainda que o grupo que optava por cigarros eletrónicos apresentava níveis mais baixos de anticorpos especificamente próprios da influenza – responsáveis de proteger o organismo humano contra o vírus.

Em comunicado, os cientistas envolvidos na pesquisa alertam para a redução significativa de anticorpos nestes indivíduos, o que significa que o sistema imunitário em geral pode ficar significativamente fragilizado e incapaz de se adaptar a certas viroses.

Estes resultados chegam após um outro estudo, publicado no inicio do ano, ter apurado que contrair frequentemente a gripe pode aumentar exponencialmente o risco de sofrer enfartes em cerca de 40% nos 15 dias seguintes.

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