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Mulheres com irmão gémeo têm menor probabilidade de casar e ter filhos

Apesar de ter um irmão gémeo poder parecer para muitos uma ideia engraçada, um novo estudo sugere que pode, ao invés, ter ‘efeitos colaterais’ preocupantes...

Mulheres com irmão gémeo têm menor probabilidade de casar e ter filhos

A pesquisa, conduzida por investigadores da Universidade Northwestern Academy of Sciences, nos Estados Unidos, revelou que as mulheres com um irmão gémeo têm uma menor probabilidade de casar e ter filhos, ou até de ir para a universidade.

E que provavelmente recebem um salário menor, comparativamente a homens e mulheres que não tenham irmãos gémeos.

Os cientistas acreditam que a exposição a níveis elevados da hormona sexual masculina da testosterona esteja por trás do fenómeno bizarro.

O estudo envolveu 13,800 pares de gémeos na Noruega, observados por um período de 12 anos – tratando-se da maior pesquisa de sempre do género – confirmando dados anteriores que sugeriam que as mulheres estão em desvantagem.

O autor do estudo, o professor Krzysztof Karbownik, economista na Universidade de Northwestern University no estado de Illinois, disse em declarações à publicação LA Times: "Até agora ninguém havia estudado em grande escala o impacto significativo de como os gémeos masculinos influenciam as irmãs”.

“Trata-se do primeiro estudo a examinar pessoas por mais de 30 anos – desde o nascimento, passando pela idade escolar até à vida adulta – a demonstrar que a exposição no útero a um gémeo masculino influencia a vida da irmã gémea, incluindo se vai para a universidade, o salário e a taxa de fertilidade”.

A pesquisa revelou ainda que comparativamente a mulheres com irmãs gémeas, estas mulheres apresentam uma probabilidade entre 15 a 4% menor de completarem o ensino secundário ou uma licenciatura, respetivamente.

Apresentando ainda uma chance 12% menor de virem a casar, sendo que as taxas de fertilidade destas mulheres são 6% menores, para além de financeiramente receberem menos 8,6% do que os seus pares.

Os 27,600 participantes nasceram entre 1967 e 1978. Tratando-se do primeiro estudo a sugerir que a transferência fetal de testosterona de um irmão gémeo prejudica a educação, o salário e os níveis de fertilidade nas mulheres.

As raparigas estão expostas a maiores quantidades da hormona através do liquido amniótico da mãe ou da corrente sanguínea que partilham com o irmão.

Uma explicação que para os investigadores justifica os efeitos a longo prazo nas alterações de comportamento – que já foram anteriormente observadas em mulheres com gémeos masculinos.

O estudo publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences apurou que os gémeos homens não experienciam as mesmas consequências a longo prazo relativas à exposição a uma irmã gémea no útero.

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