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Celíaco ou intolerante a lactose? Esclareça as diferenças

O glúten (ou a falta dele) está na moda. Não ofenda um celíaco ao dizer que também não pode comer glúten, sem saber ao certo o que isto significa.

Celíaco ou intolerante a lactose? Esclareça as diferenças
Notícias ao Minuto

09:00 - 30/08/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Glúten

A doença celíaca não tem cura. É algo com a qual se vive toda a vida e obriga a um enorme cuidado alimentar baseado na restrição de tudo o que conta com a proteína cereal de que se fala – o glúten – que quando é ingerida leva a que o organismo responda com uma reação imunológica contra o próprio intestino, o que leva a outros problemas ainda mais graves.

Por outro lado, muitos eliminam o glúten da sua alimentação diárias porque… sim. Sem qualquer motivo que o justifique (ou mesmo sem saber o que é o glúten e como atua no nosso organismo) muitos são os que aderem a uma dieta isenta de glúten, mas a verdade é que, entre estes, não são poucos os que alegam sentir-se melhor, menos inchados e com uma digestão mais facilitada.

Apesar disso, especialistas esclarecem que tal não significa necessariamente que tais indivíduos sofram de doença celíaca, mas podem ainda assim ser intolerantes ao glúten.

Para se entender a diferença, importa focar-se em alguns aspetos e não eliminar o glúten por completo da sua alimentação sem que antes seja visto por um médico.

Comece pelos sintomas. Inchaço, dores de estômago ou diarreia após o consumo de glúten, bem como sintomas mais psicológico como depressão, dores de cabeça ou tonturas, podem ser sinais tanto de doença celíaca como de intolerância ao glúten. É difícil apontar um destes casos apenas através destes sintomas iniciais, sendo pois nos sintomas relacionados com a inflamação intestinal que se faz o despiste já que no caso dos celíacos, o problema reflete-se (também) na deficiência de ferro e minerais, além de dores nas articulações e osteoporose.

Porque a sensibilidade ao glúten não se desenvolve de forma tão drástica, os sintomas não chegam a tais casos de subnutrição.

Dizem os especialistas que este é um caso ainda cinzento e de difícil análise, já que a sensibilidade ao glúten não é reconhecido como problema médico há muito tempo. Além disso, os sintomas variam muito de pessoa para pessoa e muitas menosprezam o problema com o argumento de ‘foi algo que comi’ e não procuram análise especializada que facilmente faça o despiste através de teste sanguíneo.

É pois com o diagnóstico certo que cada um poderá orientar de melhor forma a sua alimentação pois embora a eliminação por completo do glúten seja o mais seguro, em ambos os casos, a proposta não é a mais indicada a todos os que são sensíveis à proteína em questão.

Já a quem não se insere em nenhum dos casos, evitar o glúten não será de todo a melhor opção. Pode reduzir o seu consumo (o glúten está presente no trigo, centeio, cevada e aveia) mas não por completo, já que tal proteína tem a função de proteger o organismo e o seu corte pode levar a fraca densidade óssea, diabetes ou aumento de peso.

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