Acampamentos, noites no exterior, serões à luz das estrelas, piqueniques… são tudo programas de verão bastante apelativos, tirando a parte dos mosquitos, para quem muitos de nós somos irresistíveis snacks.
Há casos mais graves e severos que outros seja pelo ambiente (acampar próximo do mar e ter bastante luminosidade junto da tenda, por exemplo, ‘chama’ mais mosquitos), tipo de mosquito ou mesmo pessoa – como explicamos aqui, há motivos por que estes insetos preferem o sangue de certos humanos face a outros.
Comecemos por explicar a reação: A picada de mosquito liberta no corpo humano uma quantidade de saliva do inseto que contém um tipo de proteína responsável pela vermelhidão, inchaço e sensação de comichão. Como resposta, o sistema imunitário liberta instamina, que dá ainda mais comichão, sensação que é ativada sempre que se coça.
Embora não seja agradável em nenhum caso, há situações em que o problema se resolve naturalmente em alguns dias. Noutros casos mais graves, por sua vez, pode resultar em reações alérgicas que se refletem em áreas do corpo muito maiores com a mesma vermelhidão e comichão naquela zona. Além disso, é possível que conte com febre ou urticária como efeitos secundários.
Ainda que este segundo caso possa carecer de mais medicação, para as picadas propriamente ditas o tratamento será o mesmo: aplique gelo ou compressas frias, desta forma, estará a dilatar os vasos sanguíneos e consequentemente limitar a inflamação.
Antes e durante o problema, garanta uma boa hidratação cutânea, já que a pele seca está mais propícia à irritação e comichão e se estiver mesmo a sentir-se mal, pondere tomar um antistamínico – a lógica é simples: aquando de uma picada de mosquito, o corpo liberta estamínicos, logo, comprimidos antistamínico de via oral serão uma boa opção para o combater.