Pessoas com mau génio não são tão inteligentes como pensam... diz estudo

Tenha muita calma!

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Liliana Lopes Monteiro
08/08/2018 15:00 ‧ 08/08/2018 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Psicologia

Tem pavio curto? Então respire fundo e não se zangue… mas, afinal poderá não ser assim tão inteligente como pensa. Quem o diz é uma pesquisa realizada por uma equipa internacional de investigadores australianos e polacos, divulgada pela publicação Science Alert.

E tal acontece porque os sentimentos de raiva estão estritamente relacionados com traços de otimismo e de narcisismo, o que resulta numa tendência para que estes indivíduos sobrestimam as suas próprias habilidades.

“Num projeto recente examinei a relação entre raiva e várias funções cognitivas, e após rever a literatura existente reparei que a raiva distingue-se significativamente de outras emoções negativas, tais como tristeza, ansiedade e depressão. A fúria está mais orientada e associada a uma perceção de risco otimista e a um enviesamento também mais otimista”, explicou o psicólogo Marcin Zajenkowski, da Universidade de Varsóvia.

O clínico queria entender se os sentimentos de raiva apresentavam alguma tipo de relação positiva com a inteligência dos indivíduos, e juntamente com o psicólogo australiano Gilles Gignac, criou uma experiência para testar essa possibilidade.

Os investigadores analisaram os questionários de 528 voluntários, nos quais lhes foi perguntado acerca da perceção que tinham sobre a sua própria inteligência, numa escala de zero a 25. Seguidamente, aqueles indivíduos foram submetidos a testes de inteligência.

Surpreendentemente, os psicólogos apuraram que em média os indivíduos com mau temperamento tendem a sobrestimar o quão inteligentes são.

“Consideramos que o mau temperamento está associado a sentimentos de superioridade, de auto confiança extrema e de profundo narcisismo – o que por sua vez pode levar a uma auto avaliação completamente errada das capacidades cognitivas, por exemplo ‘eu sou inteligente’ e ‘tu és estúpido’”, alerta Zajenkowski.

A nova pesquisa foi publicada no periódico Intelligence.

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