Os cientistas norte-americanos acreditam que o novo material poderá vir a substituir em breve as embalagens de plástico.
O investigador e professor doutorado Carson Meredith, que conduziu o estudo, disse: “O único ponto de referência sobre o qual podemos comparar esta invenção é o PET ou tereftalato de polietileno, um dos materiais mais comuns à base de petróleo presente nas embalagens transparentes que se encontram nas máquinas de venda automática ou nas garrafas de refrigerantes”.
E acrescentou: “O nosso material mostrou ter uma redução na permeabilidade de oxigénio de 67%, superior a algumas formas de PET, o que em teoria significa que poderá manter os alimentos frescos durante mais tempo”.
A celulose é o biopolímero natural mais comum à face da Terra, seguido pela quitina, que pode ser encontrada em moluscos, insetos e em fungos.
Para criar a película, os investigadores suspenderam nano-fibras de celulose e de quitina em água e de seguida pulverizaram-nas por camadas numa superfície.
O material resultante é flexível, forte, transparente e sobretudo biodegradável.