Material extraído da carapaça do caranguejo pode substituir plástico

O material flexível foi criado por um grupo de investigadores do Georgia Institute of Technology, nos Estados Unidos, e é feito através da pulverização de múltiplas camadas de quitina, uma substância presente na carapaça do caranguejo e a partir da celulose encontrada nas árvores.

Material extraído da carapaça do caranguejo pode substituir plástico

© iStock

Liliana Lopes Monteiro
25/07/2018 15:00 ‧ 25/07/2018 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Maravilha da ciência

Os cientistas norte-americanos acreditam que o novo material poderá vir a substituir em breve as embalagens de plástico.

O investigador e professor doutorado Carson Meredith, que conduziu o estudo, disse: “O único ponto de referência sobre o qual podemos comparar esta invenção é o PET ou  tereftalato de polietileno, um dos materiais mais comuns à base de petróleo presente nas embalagens transparentes que se encontram nas máquinas de venda automática ou nas garrafas de refrigerantes”.

E acrescentou: “O nosso material mostrou ter uma redução na permeabilidade de oxigénio de 67%, superior a algumas formas de PET, o que em teoria significa que poderá manter os alimentos frescos durante mais tempo”.

A celulose é o biopolímero natural mais comum à face da Terra, seguido pela quitina, que pode ser encontrada em moluscos, insetos e em fungos.

Para criar a película, os investigadores suspenderam nano-fibras de celulose e de quitina em água e de seguida pulverizaram-nas por camadas numa superfície.

O material resultante é flexível, forte, transparente e sobretudo biodegradável.

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