O leitor perguntou: Ficar amigo de um ex-parceiro amoroso, sim ou não?
A psicoterapeuta nova-iorquina Rachel Sussman, e autora do bestseller ‘The Breakup Bible’ (em português ‘A Bíblia das Separações’), explicou à revista TIME quando o deve fazer, e quando o deve de todo evitar...
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Sussman, recomeda prudência quando o assunto se trata de manter ou não uma amizade com um antigo parceiro, mas avança que realmente para alguns ex casais manter essa aproximação funciona.
“Sem dúvida alguma que se trata de uma decisão individual, porém há algumas diretrizes a ter em conta após uma separação”, avisa.
Quando deve cortar quaisquer laços
Para a autora, não deve tentar manter uma amizade com um antigo parceiro, em circunstância alguma, caso esse relacionamento tenha sido abusivo, manipulativo e tóxico.
E mesmo que a relação tenha sido geralmente saudável e não tenha simplesmente funcionado, a especialista aconselha que talvez formar uma amizade não seja de todo recomendável. Por exemplo, um estudo realizado em 2000 apurou que as amizades que se formam entre antigos casais têm uma maior tendência a ter traços negativos, em detrimento de qualidades positivas.
Tal, Sussman considera que possa ser especialmente verdade quando ambos os indivíduos não eram amigos antes da relação amorosa.
Mais ainda, a psicoterapeuta considera que manter a proximidade com essa pessoa pode “impedir a formação de novas relações com outros potenciais parceiros”.
E quando devem ficar amigos
Quando o ex casal tem filhos em comum, então é fundamental que permaneça e se mantenha uma relação mínima de amizade e respeito.
Já relativamente a casais sem filhos, Sussman refere que as linhas de orientação são menos ténues, mas que os casos mais bem sucedidos ocorrem entre indivíduos que começaram o relacionamento quando eram muito jovens, ou que eram grandes amigos antes de se envolverem romanticamente.
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