Adote um aperto de mão leve, especialistas dizem que é bem mais poderoso

Não faça como o Trump, aconselham psicólogos.

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Mariana Botelho
04/07/2018 14:30 ‧ 04/07/2018 por Mariana Botelho

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Desde a visita de Marcelo Rebelo de Sousa à Casa Branca, nos Estados Unidos, que o tema dos apertos de mão voltou a dar que falar, tendo o referido ato entre presidentes sido visto, pela imprensa nacional e estrangeira, como um aperto de mão à altura de Trump.

O gesto forte e ‘dominante’ usado pelo presidente dos Estados Unidos foi explicado por Geoff Beattie, professor de psicologia, como algo que é “claramente sobre status e não sobre solidariedade. De uma perspectiva psicológica, [os apertos de mão] são indiscutivelmente egoístas e egocêntricos, e demonstram que, como em muitos aspectos da vida, o mais importante para Donald Trump é o próprio Donald Trump ”.

Um aperto de mão mais consistente (sem ser exagerado, como o de Trump) deve se cingir à família e amigos mais próximos, a quem se transmite empatia. Para situações mais formais, por sua vez, como quando cumprimenta o seu patrão, antigo colega, professor ou cliente, o aperto de mão deve ser delicado e bem mais leve, cingindo-se apenas a um gesto.

Como explica Meg Jay, autora do livro ‘A idade definitiva’, “Não assumimos que o outro pensa o mesmo que nós ou gosta do mesmo que nós, por isso ficamos mais alerta quando falamos com tal indivíduo, quer estejamos a falar sobre ideias de carreira ou pensamentos acerca do amor. Desta forma, os apertos de mão leves promovem, e por vezes forçam, o crescimento e mudança de perspetivas.”

E se receia que tal gesto o faça parecer fraco ou demasiado contido, pense que o outro pode não querer perder tempo a criar tal relacionamento consigo, mantenha a distancia. E se o propósito de tal encontro é pedir algum favor ou uma carta de recomendação, por exemplo, terá de fazer valer o seu interesse por aquilo que mostra e diz sobre si, não por um aperto de mão.

Tal é de grande relevância pela importância que há em manter proximidade com indivíduos com quem facilmente perdemos o contato mas com quem queremos voltar a conectar, por exemplo, aquando de um novo emprego ou outro interesse profissional, refere a autora.

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