Antes de se apresentar a visão de especialistas sobre o duelo álcool vs marijuana, importa ter em consideração que o primeiro foi alvo de muitos mais estudos científicos, além de que, num e noutro caso, os efeitos não surgem com a mesma rapidez sendo que em certos casos a resposta do consumo de dada substância nota-se anos após a sua toma.
Com tais ideias em conta, diz a Science Alert que a marijuana é muito menos prejudicial em diversos aspetos, a começar pelo risco de morte: há zero casos documentados de morte por consumo desta droga, mas só na América contabilizou-se mais de 30.000 mortes por álcool em 2014.
A marijuana parece pois ser muito menos prejudicial a quem a consome ocasionalmente, sendo que não cria a mesma dependência que o álcool. Também o risco de vários tipos de cancro advêm do consumo de álcool, mas não há associação da doença à marijuana, o mesmo para o aumento de peso e comportamento violência.
Por outro lado, a marijuana é pior que o álcool em termos de saúde cardíaca já que em consumo moderado o álcool pode ter efeitos positivos para o coração ao contrário da marijuana que acelera o batimento – ainda assim, este não é o motivo apontado para o desencadeamento de ataques cardíacos.
Em suma, a ciência aponta o álcool como mais prejudicial que a marijuana ao organismo. Comum a ambos, no entanto, está a menor capacidade de condução, problemas de memória – que surgem em quem consome durante um considerável período – bem como problemas mentais como depressão ou anxiedade.