As temperaturas estão finalmente a subir e prevê-se que o fim de semana que já está aí à porta seja de praia. Ainda que não se preveja nesta altura do ano o aparecimento de águas vivas nas águas portuguesas, o melhor é começar oficialmente o verão com tudo aquilo que precisa de saber. Bagagem que incluem as formas de agir no caso de sofrer uma queimadura por água viva.
A pior dor é, normalmente, de curta duração e sem consequências, pelo que o tratamento é simples. Apesar disso, existem vários mitos associados às formas mais eficazes de tratamento. O mais comum é o uso de urina, que na verdade não tem qualquer efeito sobre a queimadura, garantem os especialistas citados pelo Prevention.
Outro mito ou medida que é vista como inofensiva passa por derramar água potável na ferida. Embora não aumente a infeção, tende a acentuar a dor sentida pela libertação de mais veneno. Em vez disso, ‘lave’ com água salgada e evite tocar na área afetada, e saia da água de imediato, para evitar o risco de ser novamente queimado.
Quanto a produtos que ajudam, além da água salgada, recomenda-se o vinagre, que alivia a dor. Como alternativa, pode usar creme de barbear, já que o produto garante que os nematocistos se mantêm intatos evitando a propagação de mais veneno. Os nematocistos estão presentes nos tentáculos da água viva e atuam como defensores ao libertar veneno em caso de perigo.
Também o calor alivia a dor, à partida. Aplique se possível água quente ou cubra a zona afetada com algo quente, logo após garantir que não tem nenhum vestígio de água viva na sua pele. Por fim, resta-lhe estar alerta a outros sintomas. Vómitos, desequilíbrio, náuseas dores de cabeça ou tonturas podem ser indícios de que o organismo foi exposto a uma grande quantidade de veneno. Nestes raros casos, o indivíduo deve imediatamente ser visto por um médico.