Os advogados de Cassandra (Cassie) Ventura, ex-companheira de Sean 'Diddy' Combs, reagiram à condenação do rapper desta sexta-feira, 3 de outubro.
O empresário da música e artista, recorde-se, foi condenado a mais de quatro anos de prisão por duas acusações de transporte para a prostituição, tendo sido absolvido das acusações de tráfico sexual e extorsão.
Embora considerem que nada pode apagar o trauma que o cantor deixou a Cassie, os seus advogados revelam que a decisão do tribunal "reconhece o impacto dos graves crimes que ele cometeu".
Douglas Wigdor e Meredith Firetog emitiram um comunicado ao qual a revista People teve acesso e onde se pode ler:
"Estamos confiantes de que, com o apoio da sua família e amigos, a Sra. Ventura continuará a recuperar, sabendo que a sua coragem foram uma inspiração para muitos", revela o documento.
É de relembrar que foi em novembro de 2023 que a modelo entrou com uma ação judicial em Nova Iorque contra Diddy, com quem manteve um relacionamento de 2007 a 2018, onde o acusava de agressão sexual e abuso físico.
Depois disso o rapper enfrentou diversas acusações de crimes sexuais, o que levou à apreensão de vários objetos das suas casas em Los Angeles e Miami e, posteriormente, à sua prisão em setembro de 2024.
No julgamento, no qual Cassie testemunhou grávida do terceiro filho, foram conhecidos detalhes sórdidos sobre as festas Freak-Offs, que o artista organizava com frequência na sua mansão e para as quais convidava as vítimas.
Antes da sentença, a cantora escreveu uma carta ao juiz pedindo-lhe que considerasse "as muitas vidas que Sean Combs destruiu com o seu abuso e controlo", temendo que este tivesse uma pena reduzida.
Por seu lado, ja na sentença, Diddy mostrou-se arrependido, pediu desculpa pelo seu comportamento que classificou como "repugnante, vergonhoso e doentio", acrescentando que o que viveu é um fardo que terá de carregar para o resto da vida.
O músico vai permanecer preso durante 36 meses (três anos) já que cumpriu uma parte da pena, tendo que pagar uma multa de 500 mil dólares (aproximadamente 425 mil euros) e frequentar programas de reabilitação para tratar problemas de foro mental e vício em substâncias.