Na sua página de Instagram, o humorista recordou ainda outro caso, o da legisladora norte-americana Melissa Hortman, que morreu em casa também baleada em junho deste ano.
"Melissa Hortman, política democrata americana, assassinada na sua casa no passado dia 14 de Junho. Charlie Kirk, influencer republicano, assassinado hoje durante um evento público. E claro: massacres atrás de massacres em escolas.
A América está muito doente e o filme 'Civil War' ('Guerra Civil') já me pareceu mais ficção do que hoje. Temo por amigos que lá tenho, por pessoas que admiro. Não sou anti-americano: seria hipócrita dizer tal coisa de um país que formou, em grande parte, o meu gosto por filmes, por música, por comédia, por televisão, por rádio.
Sendo eu um esquerdalho, haverá quem pense que estou a celebrar a bala que atingiu Kirk. Nada disso. A única arma que eu gostava de ver disparada contra ele eram as piadas do South Park. Ver um tipo de 31 anos tombar numa explosão de sangue é trágico e triste.
É uma noite triste e preocupante", concluiu o radialista.
Afinal, o que aconteceu?
Foi na passada quarta-feira que Charlie Kirk, de 31 anos, morreu durante uma palestra numa universidade do Utah depois de ter sido atingido por um tiro.
"O grande, e até mesmo lendário, Charlie Kirk está morto. Ninguém compreendia ou tinha o coração da Juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora já não está entre nós", comunicou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, numa publicação na sua rede social, a Truth Social.
Charlie Kirk era cofundador e líder da organização ultraconservadora Turning Point USA, focada um promover políticas conservadoras em escolas secundárias e universidades.